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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Bento Paes de Barros, 1° Barão de Itu, 4° avô de Tiffany

Atualizado settembro 2022 por Tiffany

Bento Paes de Barros, 1° barâo de Itu, (4° avô de Tiffany) nasceu ca. 1788 em Itu, SP, foi filho de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado. Foi bapitzado em dia 31.12.1788 em Itu e faleceu em 1858. 


Baptismo de Bento Paes de Barros, filho de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado , Nossa Senhora de Candélaria, Itu 30.12.1788.



Bento Paes de Barros
1° barão de Itu,
4° avô de Tiffany,
Fotografia do Acervo
de Marquesa de Itu,
sua sobrinha e nora.
Bento Paes de Barros foi Irmão de:
  • Angela Ribeiro de Cerqueira (nome e sobrenome de avó paterna e batizada no dia 03 de avril 1779 em Itu) casada em 1795 com José Manuel de Mesquita.
  • Anna Joaquina de Barros, batizada 27.01. 1781 em Itu, SP, casou em 19.09.1797 João Xavier da Costa Aguiar, membro do clã Santista, natural do Portugal. Moraram em Santos onde ela faleceu em 11.03.1837.
  • Genebra de Barros Leite, nascida ca 1782 e falecida 1836 em Lisboa, casada com 1. vez Brigadeiro Luis Antonio de Sousa, em 19.9.1797 e 2. vez com o Marquês de Monte Alegre em 1822.
  • Escholastica Joaquina de Barros, nascida em cerca. 1786, casada com o ouvidor géral Miguel Antonio de Azevedo Veiga
  • Capitão Chico de Sorocaba, Francisco Xavier Paes de Barros, nascido 1795 (batizado 31.05.1795 em Itu SP) e falecido em 1875, casou em 1827com Rosa de Aguiar, irmã do Brigadiero Rafael Tobias.  (ele e sua mulher são tambem  4°s avôs de Tiffany, por ser pais do Barão de Tatui,  3° avô de Tiffany),.
  • 1° Barão de Piracicaba, Antonio Paes de Barros, nascido em Itu 1791 e falecido 1876 em São Paulo, casado com Gertrudes Eufrosina de Aguiar, nascida cerca 1798.
  • Joaquim Floriano de Barros, nascido ca. 1796, falecido em 1830, casado com sua prima Eliza Guilhermina de Mesquita, avôs do Dr. Francisco Fernando Paes de Barros, o Pai de Salto.
  • Maria de Barros Leite, ( Maria Paula souza é o sobrenome de casada) batizada 02.11.1804 em Itu SP (nascida 21.10.1804), falecida 10.4.1898. Ela casou  seu primo, o conselheiro e senador Francisco de Paula Sousa e Mello, nascido em 1791 e falecido em 16.08. 1851.

Ascendencia

Antonio de Barros Penteado nascido ca em 1740 e baptizadao aos 2 anos em 1742 em São Roque, era filho de Fernão Paes de Barros e Angela Ribeiro Leite ou Cerqueira. Faleceu em 1822 em Sorocaba.
Sobre ele se pode ler na genealogia paulistana de Taques:
Capitão Antonio de Barros Penteado, f.º do capitão Fernão Paes § 2.º foi às minas com seu irmão o capitão José de Barros n.º 2-5 e, na exploração da mina da Melgueira, conseguiu tirar em alguns anos uma arroba de ouro, com o que, voltando para S. Paulo, comprou terras em Itu onde ficou estabelecido. Casou-se em 1778 em Itu com Maria Paula Machado f.ª do capitão-mor Salvador Jorge Velho e de Genebra Maria Machado. Tit. Jorges Velhos. “
(nota: uma arroba corrisponde cerca à 14 kg)

O pai de Antonio de Barros Penteado, Fernão ou Fernando Paes de Barros descobriu ouro no rio Guaporé, Mato Grosso, nos anos 1730. Fernando era filho de Beatriz de Barros (bisneta de Pedro Vaz de Barros que veio de Portugal para o Brasil em ca. 1598, dando origem à família Paes de Barros com a sua esposa Luzia Leme) e Manoel Correa Penteado, primo de Beatriz. (leia sobre o parentesco deles aqui )

Do lato materno Bento Paes de Barros descende dos Jorge Velhos. Sua mãe Maria Paula Machada foi filha do cap.-mor de Itu, Salvador Jorge Velho e Genebra Maria Machado. Salvador Jorge Velho e sua mulher legaram à sua descendência aos tradições dos Jorge Velho, aos Penteados e aos Paes de Barros. 
Por todos essos troncos, os filhos de Antonio de Barros e Maria Paula Machado (5°s avós de Tiffany), participavam da nobreza paulista, costituida da essa casta dos descendentes dos primeiros povoadores portugueses e das 'indias guaianazes que os desposaram. Seus avôs maternos se haviam estabelicido com mineração de ouro em Sâo João d'El Rey. 
Ainda em 1819 Genebra de Barros Leite, a irmã  de Bento Paes de Barros, era a jovem viuva do rico brigadeiro Luiz Antonio de Souza, uma "primeira dama" da sociedade paulista que casou em 2as nupcias com Jose de Costa Carvalho, mais tarde (depois a morte de Genebra em 1836) barâo, visconde com grandeza e marques de Monte Alegre em 1854. (José de Costa Carvalho foi eleito deputado pela Bahia à Assembleia Geral nas legislaturas de 1826 a 1833, em 1827 fundou o O Farol Paulistano, primeiro periódico impresso e publicado em São Paulo. Após a abdicação de D. Pedro I, em 1831, foi eleito para a Regência Trina Permanente, com o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva e João Bráulio Muniz)

Biografia

Bento Paes de Barros (1788 – 1858), 1° Barão de Itu nasceu 1788 em Itu, bapizado em 30.12.1788 e foi um político influente de seu tempo. Ocupou o cargo de capitão-mor da Vila e foi vereador em 1832. Ele e seu irmão Francisco Xavier Paes de Barros o capitão Chico de Sorocaba (tambem 4° avô de Tiffany), lideraram as tropas de Itu na Revolução Liberal de 1842, motivo que os levou a serem perseguidos. Documentos historicos parecem indicar que o 2° marido de Genebra de Barros Leite e cunhado do Bento e Francisco Xavier, o José de Costa Carvalho nunca mereceu simpatia dos de Barros de Itu.
Chico de Sorocaba, irmão mais novo de Bento, foi comandante da Guarda Nacional e membro do Partido Liberal e participou da Revolução de 1842 ao lado do seu cunhado Rafael Tobias de Aguiar, governador de S. Paulo. Francisco Xavier Paes de Barros foi casado com outra irmã do brigadeiro Rafael, Rosa Candida de Aguiar (são tambem 4°s avós de Tiffany).

Bento Paes de Barros casou em 24.12.1820 no oratorio de sua sogra, Dona Eufrozina Ayres, em Sorocaba com Leonarda Francisca de Aguiar Barros, irmã de Rafael Tobias de Aguiar, sorocabano, líder maior da Revolução de 1842. Ela 14 anos, ele 32 !! Foi testemunho Antonio Paes de Barros, futuro barâo de Piracicaba (1876) , irmão de Bento.

casamento de Bento Paes de Barros com Leonarda Francisca de Aguiar Barros em dia 24.12.1820 no oratorio de sua sogra em Sorocaba. Registro Nossa Senhora do Ponte, Sorocaba


Em 1822 Bento Paes de Barros estava entre os rebeldes da Bernarda de Francisco Ignácio (irmâo do seu cunhado Luiz Antonio de Sousa Queiros). 
Em 1824, por professar ideias liberais foi intimado à ir ao Rio de Janeiro, junto com os irmãos Antônio e Francisco, à prestar contas ao Ministro da Justiça.

licença para engenho de açucar em Itu, SP
Em Piracicaba o capitão Bento tive terras no Sitio denominado Pinhal com fabrica de açucar e com 30 escravos. Dizem que ajudou na criação da Freguesia de Araraquara, intercedendo junto às autoridades, demarcando o terreno da quadra inicial que deu origem ao povoado e também doando a primeira imagem sacra de Sao Bento que ornamentou o altar. 

Pertenceu ao Partido Liberal e na Revolução de 1842 foi presidente da Junta Militar, incumbida de angariar fundos para o movimento revolucionário. Documentos historicos parecem indicar que o José de Costa Carvalho o 2° marido de Genebra de Barros Leite, irmã de Bento Paes de Barros, nunca mereceu simpatia dos de Barros de Itu. 

Em Itu  onde havia nascido e foi criado era dono de vários engenhos como “Gramado” e “São João” e do sitio Campos Elísios que ele herdou do seu pai, Antonio de Barros Penteado que já era, em 1784, um dos principais senhores de engenho do Oeste paulista. 

No seu testamento Antonio de Barros Penteado formalizou o seu desejo de que somente um dos herdeiros homens devesse assumir o rentável engenho do sítio Campos Elíseos, o que se justificava, segundo ele, pela sua indivisibilidade.- A despeito de a documentação arquivada não fornecer informações sobre a escolha do varão privilegiado, sabese, pela relação de bens distribuídos a cada um, que o canavial passou a ser administrado por Bento Paes de Barros, o mais velho dos filhos homens; como reflexo da decisão paterna, pouco depois, no maço de população de 1830, Bento, sucessor do pai aos 42 anos, já ostentaria o título de capitão-mor ituano e declararia a posse de 99 escravizados, número máximo daquela vila, na epoca. 

Alguns historiadores acham que este sitio Campos Eliseos sobreviveu na atual fazenda Paraiso, chamado tambem engenho "Tiête" anteriormente. Ainda nao encontrei documentaçao sobre isso. Seria muito bom saber mais sobre essas terras antigamente pertencente ao Antonio de Barros Penteado e depois ao filho dele, Bento Paes de Barros .

Em 12.10.1846 Bento Paes de Barros recebeu o titulo do Barão de Itu (conforme Decreto Registrado no Livro VII, Pag. 110, Seção Histórica do Arquivo Nacional). Foi o primeiro entre os filhos e descendentes de Antonio de Barros Penteado à obter um titulo de nobreza e foi tambem o primeiro titulo de nobreza a ser conferido à um ituano ! Tirou um dos brasões dos "Barros", com differença da qual do seu primo Falção (conferido em brasão esquartelado), por hãver estrelas de 5 pontas e não 6....

O barão de Itu foi o principal fundador da Santa Casa de Misericórdia de Itu, doando consideráveis quantias e atuando na comissão encarregada de viabilizar o empreendimento. Foi o primeiro provedor da entidade.

Santa Casa de Miséricordia, Itu
Foto google street view



O Barão de Itu, faleceu em 09.02.1858 de molestia de rins (conforme o diario de Rio de Janeiro do 21.2.1858) e está enterrado na Capela São João de Deus da Santa Casa de Misericórdia de Itu, da qual foi um dos fundadores e primeiro Provedor (1840-58).
Leia aqui o necrologo que o honra com grande fervor Bento Paes de Barros mas...

que alude tambem à fortuna feita com o tráfico de escravos, occupação tão "normal" na época. 


JAZIGO DO BARAO DE ITU
Capela São João de Deus
Santa Casa de Misericordia Itu SP




Santa Casa de Miséricordia, Itu
Foto google street view






A fundação do Hospital de Santa Casa de Misericordia ganhava cada vez mais importância, Durante a visita do imperador Dom Pedro II, a obra do novo Hospital recebeu dele importante donativo de três contos de réis.

Descrevendo a cidade de Itu em meados do século XIX, antigos cronistas informavam que a imagem de São João de Deus da confraria da Misericórdia era procedente da Itália. A capela fica ao centro do nobre edifício do hospital, considerado o melhor da Província à época de sua construção. Franqueada ao público em 1867, a Santa Casa teve no Barão de Itu um de seus principais benfeitores, sendo responsável por seu funcionamento, as Irmãs de São José.

Filhos do 1° Barão de Itu e Leonarda de Aguiar

  • Gertrudes Aguiar Paes de Barros, (trisavó de Tiffany), falecida 06.09.1878 em são Paulo. Ela era casada com seu primo paterno, o Barão de Tatui, Francisco Xavier Paes de Barros, filho do capitão Francisco Xavier de Barros , irmão do 1° Barão de Itu
  • Leonarda de Aguiar (filha), casada com seu primo paterno Coronel Raphael de Aguiar Barros, 2° Barão de Piracicaba (filho do tio, Antonio Paes de Barros, 1° Barão de Piracicaba, e sua esposa Gertrudes Eufrosina de Aguiar, outra irmã do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.) Dopo a sua morte, o viuvo Coronel Raphael de Aguiar Barros casou com Maria Joaquina de Mello Oliveira.
  • Anna Barros de Aguiar, casada com seu primo materno, João Tobias de Aguiar Castro (filho de Rafael Tobias de Aguiar e a Marquesa de Santos)
  • Dr. Rafael Aguiar de Barros (fundador do Jockey Club em São Paulo), casado com sua prima/sobrinha paterna Francisca de Azevedo Barros (neta de Escholastica Joaquina de Barros, irmã do Barão de Itu)
  • Dr. Antonio de Aguiar Barros, Marquês de Itu, casado com sua prima paterna Antonia de Aguiar Barros (filha do 1° Barão de Piracicaba, irmão do Barão de Itu)
  • Dr. Francisco Xavier de Aguiar, casado com sua prima/sobrinha paterna Dona Angélica de Souza Queiroz (neta de Genebra de Barros Leite, irmã do Barão de Itu)
  • Outros, segundo a Genealogia Paulistana: Maria 1, Maria 2, Bento 1, Bento 2, Raphaela, Antonio falecidos jovens ou bébé.

O sobrado em Itu

O sobrado que hoje abriga o Espaço Cultural Almeida Júnior (Secretaria
casa do Barão de Itu,
hoje Espaço Cultural Almeida Jr., Itu

Foto Google street view
Municipal da Cultura) foi de propriedade do 1° Barão de Itu.
Havia, em 1720, uma casa térrea onde residiam os temidos irmãos João e Lourenço Leme. Com o descobrimento de ouro em Cuiabá/MT, os Leme se tornaram ricos e ainda mais violentos: aterrorizavam a população com sua brutalidade e desafiavam até as imposições de representantes do governo português. Por ordem do governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo Cezar de Menezes, foram perseguidos e mortos em 1722.

Mais de um século depois, em 1850, a antiga casa de estes "primos" Leme já não existia e o terreno foi utilizado  por o 1° barão de Itu (titulo recebido em 1846), abastadao fazendeiro e cap.-mor de Itu, para a construção do seu novo casarão  originalmente térrea situado na esquina da Rua Paula Souza. No censo de Itu de 1836 pode se ler que ele jà havia uma moradia no 2° quarteirão de Itu onde morava tambem seu irmão mais jovem, Antonio Paes de Barros, futuro barão de Piracicaba. Ainda não consegui onde foram estas moradias em 1836.
O novo prédio terrèo foi inaugurado em 1858. Mas o barão de Itu residiu pouco tempo  na casa, pois faleceu no mesmo ano de sua inauguração, em 1858.



casa do Barão de Itu,
hoje Espaço Cultural Almeida Jr., Itu
Foto google street view
Em 1881, após o falecimento da viuva, Leonarda de Aguiar,  baronesa de Itu, os filhos e herdeiros dela venderam o imóvel ao senador provincial, o advogado Francisco Emydio da Fonseca Pacheco. De acordo com um jornal da época, ele pagou a “insignificante quantia de 17 contos”, pois naquela época se dava pouca importância aos casarões remanescentes do apogeu do açúcar e do café. Quase todos os filhos jà haviam mudado para São Paulo e nâo tiveram interesse para este "velho" predio.
 Foi o advogado Francisco Emydio da Fonseca Pacheco que mandou construir o pavimento superior para abrigar sua familia. 
No final do século 19, o governo republicano de São Paulo comprou o sobrado, mandou executar reformas e, em 1896, nele instalou o Grupo Escolar Cesário Motta, um dos primeiros do estado.
Em 1989, quando o Grupo Escolar pioneiro já funcionava em outro local, o sobrado recebeu a denominação de Espaço Cultural Almeida Júnior, em homenagem ao notável pintor ituano.

Conforme ao decreto do 22 de decembre 2010, Art. 1,
O Espaço Externo localizado no Espaço Cultural Almeida Júnior,
passa a denominar-se: 

PÁTIO DE EVENTOS “BARÃO DE ITU” – BENTO PAES DE BARROS.


VIDEO DA CASA:


  

Como referam muitos jornais e internautas desde 2020, o sobrado foi degradado pela ação do tempo e estava fechado ao público para restauraçâo desde 2017. 
O edifício é um raro exemplar dos sobradões de meados do século XIX, e durante recentes inspeções, conduzias por técnicos do Museu de Arte Sacra, IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e da Secretaria Municipal, foi descoberto que o sistema construtivo do edifício foi realizado em Taipa Franco-Pombalina, tratando-se o caso de um documento arquitetônico preservado único em Itu e raríssimo em todo o Estado de São Paulo. 

Sobrado do em Itu SP, costruido por o 1° barâo de Itu e que hospedou o Espaço Cultural Almeida Júnior, mostra deterioriçao.
 foto da wikipedia 2020

a antiga casa do 1° barão de Itu em 1894  jà com o 2ndo pavimento, quando hospedou o gruppo Escolar Cesario Motta


sobrado costruido por o 1° barâo de Itu em Itu SP,
foto da wikipedia 2020. o casarão é bastante deteriorado.



o retro do antigo sobrado do 1° barâo de Itu em Itu SP, atualmente fechado (2022).
Talvez é este O Espaço Externo localizado no Espaço Cultural Almeida Júnior,
denominado

PÁTIO DE EVENTOS “BARÃO DE ITU” – BENTO PAES DE BARROS ? 
foto com google street view em 2022.



Itu e a familia Paes de Barros - de Barros Penteado 

Com o descobrimento de ouro em Cuiabá, no início do século XVIII, 
Itu 1831, Debret

a região ituana funcionou como trampolim para aquelas regiões interiores da colônia. Nos seus arredores eram organizadas as monções, expedições fluviais que abasteciam de víveres as minas, levavam e traziam homens e garantiam o fluxo do ouro. Parte dos capitais gerados com a atividade mineradora foi aplicada na compra de terras, escravos negros, plantio de vastos canaviais e montagem de engenhos, a partir de meados do século XVIII. O povoado de Salto de Ytu, como então se chamava, passou a integrar o quadrilátero do açúcar (delimitado por Mogi-Guaçu, Jundiaí, Sorocaba e Piracicaba), a mais rica região produtora daquele produto em São Paulo, situação que se estendeu pela primeira metade do século XIX. Nesta altura, havia mais de quatrocentos engenhos de açúcar e aguardente em São Paulo, cem dos quais na região ituana



Em 1760, já existiam cerca de 105 casas e mais uma rua, chamada da Palma . Nessa época, Itu se firma como entreposto de comércio na rota entre o sul do país e as regiões mineradoras de Mato Grosso e Goiás. A maioria das casas da Vila eram pequenas e habitadas por gente que pouco ou nada possuía. 
Alguns anos depois, em 1776, com o crescimento das lavouras do açúcar e do algodão, a Vila cresceu, contando com 180 casas, tendo ainda as mesmas ruas de antes. Quem dá vida à localidade são os artesãos (sapateiros, ferreiros, latoeiros, carpinteiros, tecelões, costureiras e fiandeiras); eles ocupam 119 casas. Os comerciantes interessados na venda de tecidos, colchas e cobertores para outras regiões, promovem o cultivo do algodão, e a produção caseira de tecidos. A partir de 1777, a Vila de Itu vai crescer em função dos negócios de exportação de açúcar para a Europa. O número de engenhos de cana e de escravos, agora vindos da África e não do sertão, se multiplicam. 

No fim do século a Vila achava-se á vanguarda da produção açucareira. Em 1798 a produção total da Capitania era de 152.840 arrôbas de acúcar. Só Itu nesse ano, produziu 16.635 quintais, o que equivale a 66.540 arrôbas, ou seja, mais de 1/3 do açúcar fabricado em São Paulo- estas quantidades faziam-na a mais opulenta área paulista no período". 
Foi em este epoca que Antonio de Barros Penteado em Itu e o Capitão Antônio Francisco de Aguiar de Sorocaba (ambos 5°s avós de Tiffany) estabelaram um pacto com o objetivo de instituírem uma estratégia matrimonial envolvendo as respectivas proles, de modo a beneficiar os patrimônios de ambas as famílias. Certamente, os chefes de família deviam manter relações comerciais desde longa data e foi a partir dos interesses comuns que nasceu o desejo de estreitarem vínculos. 
A família Aguiar tinha sua riqueza vinculada ao ciclo econômico do tropeirismo, que abarcava como atividades econômicas principais a comercialização de muares, criados na região sul do Brasil, a manutenção de um serviço de transportes baseado em tropas cargueiras e os negócios feitos com gêneros da terra para abastecimento de pontos remotos no interior do País. 
Enquanto a fortuna dos Paes de Barros, amealhada de início, no século XVIII, a partir de lavras de ouro, provinha agora das extensas terras dedicadas ao cultivo de cana-de-açúcar em Itu. Em razão da comercialização do gado muar, Sorocaba estava intimamente ligada às áreas mineradoras e às áreas açucareiras, estas situadas no Oeste paulista, entre as quais se destacava a vila de Itu.
A estratégia de entrelaçar fortemente as duas famílias por meio da instituição do casamento tinha, portanto, como objetivo básico, reforçar o poder político e a abastança das famílias, já que, naquela época, os Aguiar enfrentavam problemas com os Silva Prado.




Comarca de Itu

Ouvidoria foi criada em 1811 pelo príncipe regente
Foi por meio de alvará régio, datado de 2 de dezembro de 1811, que se deu a criação da Ouvidoria de Itu/SP, a última em território paulista antes da extinção da instituição em todo o Brasil. O príncipe regente D. João determinou, na ocasião, que a Vila de Itu fosse a sede da Comarca e compreendesse
as Vilas de 
·        Sorocaba,
·        São Carlos (atual Campinas),
·        Mogi Mirim,
·        Porto Feliz,
·        Itapetininga,
·        Itapeva e
·        Apiaí,

todas localizadas no Estado de São Paulo.
Em 17 de dezembro de 1811, ocorreu a nomeação do primeiro ouvidor geral e corregedor da Ouvidoria de Itu, Miguel Antonio de Azevedo Veiga. De acordo com registros do historiador ituano Francisco Nardy Filho, combatia o tráfico e o cativeiro de índios e escravos. Effeitivamente Miguel Antonio de Azevedo Veiga foi casado com  Escholastica Joaquina de Barros, irmã de Bento Paes de Barros !  De Miguel e Escholastica descende Francisca, a esposa do Dr. Raphael de Aguiar Barros (filho de Bento Paes de Barros), supra.

A Jurisdição da Comarca de Itu ia de Franca a Curitiba.
Até 1838, a Comarca de Itu abrangia as cidades de Itu,Capivari, Constituição (Piracicaba), Araraquara, São Roque, Sorocaba, Itapetininga, Itapeva e Apiaí, além das Freguesias (Vilas menores) de Cabreúva, Indaiatuba, Capivari de Cima (Monte Mor), Pirapora (Tietê), Limeira, Ribeirão Claro (Rio Claro), Pirassununga, Una (Ibiúna), Campo Largo de Sorocaba (Araçoiaba da Serra), Tatuí, Paranapanema (Capitão Bonito), Iporanga e as localidades de Santa Bárbara e Ipanema.
Nesta época, Itu era a Vila mais rica de toda a Província, tendo (desde o início do século) importante participação na vida política e econômica. Em 1857, um ano prima de morte do 1° barâo de Itu, a Vila foi elevada à condição de cidade.


Textos e fontes:
  • livro "Quintal de fabrica" e varios textos por Anicleide Zequini, historiadora, Museu Convenção de Itu,
  • Prefeitura de Estancia turistica de Itu
  • campoecidade.com.br
  • livros de igreja cattolica (batismos, casamentos, obitos)

Obrigada IVAN ANKER pelas fotografias do Jazigo !

sábado, 29 de outubro de 2011

José de Barros Penteado de Itu SP 1739-1789 e descendentes . Era irmão de Antonio de Barros Penteado (o 5° avô de Tiffany)

atualizado 03.12.2022 por Tiffany

o 6° avô de Tiffany, o Capitão Fernão Paes de Barros foi morador em Parnaíba onde faleceu em 1755. Foi casado (1731) em S. Paulo com Angela Ribeiro Leite, falecida em 1749, (f.ª de Francisco Leite Ribeiro e de Maria de Cerqueira).  
Silva Leme refere : "É tradição corrente entre seus descendentes que foi o capitão Fernão Paes fiador de um espanhol que, tentando desviar o rio Tietê, no lugar denominado Rasgão, abaixo da capela de Pirapora, perdeu todo o seu trabalho comprometendo ao mesmo tempo os haveres do seu fiador deixando-o em condições precárias de fortuna. Entretanto, seus filhos (José Antonio e Francisco de Barros Penteado, nota por Tiffany) : se dirigiram às minas e adquiriram grande cabedal em ouro" . 

Seus filhos foram: 
  • 1) Maria de Cerqueira Paes que foi casada com o guarda-mor Calixto do Rego Souza e Mello
  • 2)Anna foi freira em Santa Theresa em S. Paulo com o nome de Anna Mathilde.
  • 3) Francisco de Barros Penteado foi moço de instrução e foi às minas com seus irmãos José de Barros e Antonio de Barros Penteado e ficou morando em Vila Boa de Goiás, onde casou-se e deixou f.ºs. Deste é bisneto do governador de Mato Grosso coronel Antonio Paes de Barros. segundo Silva Leme (genealogia paulistana).
  • 4)Custodia Celia de Cerqueira casou-se com o sargento-mor Francisco Ribeiro de Moraes Pedroso, de Sorocaba, viúvo de Maria do Belem, f.º do sargento-mor Ignacio de Almeida Lara e de Anna Pedroso de Cerqueira
  • 5) que segue Capitão José de Barros Penteado, natural de São Roque, foi às minas onde demorou-se três anos e por doente voltou a S. Paulo, trazendo boa soma de ouro com que comprou terras na vila de Itu onde se estabeleceu e casou-se em 1775 com Maria Dias Leite f.ª de José Gonçalves de Barros e da 1.ª mulher Maria Dias Leite.  Faleceu o capitão José de Barros Penteado em 1789 com testamento em Itu (óbitos de Itu) e teve (C. O. de S. Paulo) os 6 f.ºs.
  • 6) o 5° avô de Tiffany , o Capitão Antonio de Barros Penteado, f.º do capitão Fernão Paes  foi às minas com seu irmão o capitão José de Barros n.º 5) supra e, na exploração da mina da Melgueira, conseguiu tirar em alguns anos uma arroba de ouro, com o que, voltando para S. Paulo, comprou terras em Itu onde ficou estabelecido. Casou-se em 1778 em Itu com Maria Paula Machado f.ª do capitão-mor Salvador Jorge Velho e de Genebra Maria Machado. Tit. Jorges Velhos. Faleceu o capitão Antonio de Barros em 1820 em Itu e teve 9 f. 
  • 7) Manoela Perpetua de Cerqueira Leite, casada e moradora na Meia Ponte; era já viúva em 1755 e em 1789 figurou como legatária no testamento de seu irmão José n.º 5.
  • 8) Potencia Leite estava casada com Bento Domingues Maciel.
  • 9) Ignacio de Barros Penteado, natural de S. Roque, f.º do § 2.º ficou residindo em Parnaíba e casou-se 1.º em 1768 (C. Ec. de S. Paulo) com Anna de Arruda (mais tarde Anna de Almeida Bueno) f.ª de Luiz Pedroso de Barros e de Escholastica Pedroso, Tit. Taques: 2.ª vez estava casado, quando faleceu, com Anna Xavier de Barros f.ª de Salvador Corrêa de Lemos Xavier e de Luzia Leme de Barros. Tit. Quadros. Faleceu Ignacio de Barros com testamento em 1783 em seu sítio em Parnaíba (Resid. de test. C. Ec. de S. Paulo) com f.ª única da 1.ª mulher
  • 10 ) Maria Rosa de Cerqueira e Camara, última f.ª do § 2.º casou-se em 1769 em S. Paulo com Manoel Affonso Guerra f.º de Francisco Rodrigues da Guerra e de Maria Nunes de Siqueira. 
5) O Capitão José de Barros Penteado, 
nasceu em 1739 em São Roque. Segundo Silva Leme "foi às minas onde demorou-se três anos e por doente voltou a S. Paulo, trazendo boa soma de ouro com que comprou terras na vila de Itu onde se estabeleceu e casou-se em 1775 com Maria Dias Leite f.ª de José Gonçalves de Barros e da 1.ª mulher Maria Dias Leite. "
Faleceu o capitão José de Barros Penteado em 14.6.1789 à 50 anos com testamento em Itu (óbitos de Itu) e teve (C. O. de S. Paulo)  6 filhos. 
Declarou no testamento 4 f.ºs. legítimos - José (filho), - Anna, - Maria e - Fernando. Os filhos Francisco e Ignacio muito provavelmente haviam falecido prima do pai. Refere Silva Leme que haviam falecidos em Goias.)

Baptismo de José de Barros Penteado em 1739 em Sao Roque, filho de Fernão Paes de Barros e Angela Ribeiro.


Filhos do capitão José de Barros Penteado e Maria Dias Leite

5-1 
 Capitão José de Barros Penteado II,  nasceu em 1776 em Itu. mesmo nome do pai.
Casou com Maria Francisca Martins de Almeida, natural de S. Paulo de quem se divorciou em 1805 !. (varios processos em Itu)  uficialmente sem geraçâo com ela, mas parece que tive pelo meno uma filha. Segue mais informação  embaixo com 2) *)
Era um homem de posses e influência na Vila de Itu. Possuía bens tanto na vila como no sítio, neste último, em especial, possuía engenho que era herança de sua mãe Maria Dias. Foram arrolados os valores dos bens em móveis, animais, ferramentas, casas, objetos em prata, ouro, folhas, cobre estanho, e escravos. José de Barros Penteado II faleceu em 1830 em Itu.(fonte: seu testamento)

5-2 Anna de Barros Leite, nascida em 1778 em Itu. Casou-se em 1790 em Itu com o tenente Francisco Galvão de França, f.º do sargento-mor, licenciado José Galvão de França e de Maria Xavier de Barros.
Faleceu Anna em 1830.

5-3 Maria de Barros Leite nasceu em 1781 em Itu, foi casada em 1794 em Itu com o tenente Joaquim Galvão de França f.º do sargento-mor, licenciado José Galvão de França e de Maria Xavier de Barros.


5-4 Tenente Fernando Paes de Barros, Nasceu em 1783 Era ouvidor, cavaleiro da ordem de Cristo, proprietário de grandes fazendas de cultura em Itu e Capivari. Em seu palacete em Itu hospedou-se S. M. o Imperador Dom Pedro .
Casou-se em 1807 em Itu com Maria Jorge de Almeida Barros f.ª de Alexandre Luiz de Almeida Pedroso e de Anna Jorge de Barros. 
Faleceu em 1851. Teve os 11 f.ºs. 


5-5 Francisco Xavier de Barros Penteado (memo nome do tio paterno), faleceu em Goiás, antes do pai, porque não é mencionado no testamento.

5-6 Ignacio de Barros Penteado faleceu em Goiás na companhia de seu irmão Francisco supra n.º 5.


5-1 ) José de Barros Penteado filho 1776-1830
Com o senhor Rubens, que muito provavelmente é um meu primo, e que pesquisa as orgens de Policena Soares de Barros, encontramos os seguintes informações : 
O senhor Rubens encontrou no Museu Republicano de Itu, cópia digitalizada do testamento de 2) José de Barros Penteado (II),  onde ele descreve seus antepassados e os dados de sua irmã, além de outras informações gerais e determinações. 
José de Barros Penteado (II) que faleceu em 1830 em Itu SP, era o 1°  filho do meu 5° tio-avó Jose de Barros Penteado, irmâo de Antonio de Barros Penteado, o "patriarca" do meu ramo Paes de Barros em Sao Paulo. 

José de Barros Penteado [era primo dos meus antepassados Bento e futuro barâo de Itu] e Francisco Xavier Paes de Barros], era um homem de posses e influência na Vila de Itu. Possuía bens tanto na vila como no sítio, neste último, em especial, possuía engenho que era herança de sua mãe Maria Dias. Foram arrolados os valores dos bens em móveis, animais, ferramentas, casas, objetos em prata, ouro, folhas, cobre estanho, e escravos.
O senhor Rubens e eu encontramos tambem um texto de um mestrado na Unicamp do 2005 por Aline Antunes Zanatta, sobre a "elite" de Itu SP e alguns divorcios deles, nos anos de 1800. 
Basicamente este mestrado, mostra um divórcio da elite ituana, e mais precisamente do casamento de José de Barros Penteado (o filho) e Maria Francisca Martins de Almeida, nos anos de 1805. 

E neste episódio, onde existem acusações de ambos os lados do casal de traíção, aparece uma mulata - de nome Policena Soares de Barros, filha de Ursúla Soares de Barros.
Esta Ursula Soares de Barros (nascida em Cotia, ca 1776, era filha de Tereza, escrava preta, e de pai icognito) , Ursula era escrava de José de Barros Penteado e  muito provavelmente Policena erar filha de José de Barros Penteado com ela.

Segundo o relato do trabalho de mestrado da Unicamp, quando do divórcio de José de Barros Penteado (2) e D. Maria Francisca Martins de Almeida, o motivo do divórcio seria a suposta tentativa de envenenamento de José de Barros com o suposto amante de D. Maria Francisa, conforme denúncia da escrava Úrsula. Por sua vez, a D. Maria Francisca acusava José de Barros de caso com a escrava, e que pelo menos uma das filhas da escrava seria na verdade filha de José de Barros, no caso Policena. 

No processo de divórcio (em 1805) consta que José de Barros teria dado liberdade á Ursula e Lino  (Lino,: nos censos de Itu descrito mulato e esposo de Ursula, no processo de divorcio em 1805 ja libertou e fugido),  para que não constassem mais como escravos. Efeitivamente no censo de Itu do 1805 eles não constam como escravos de Jose de Barros.
Fato é que anos mais tarde deste processo de divórcio, e um ano antes da morte de José de Barros Penteado, ele deixou parte principal de seus bens para todos os filhos de Policena, e também deixou a Policena como sua inventariante
No próprio testamento, ele alega não ter descendentes. 
No testamento de José de Barros Penteado II em 1830, aparece como Juiz de Orphãos - Bento Paes de Barros (primo de Jose e tetra-avó de Tiffany)- que cuidou do processo durante anos, desde seu início.

Policena Soares de Barros, nasceu em 06 de Maio 1800 e foi batizado o 11 de Maio. Ela casou-se em 1813 ainda muito jovem com cerca de 13/14 anos com o Alferes Francisco Antonio Romano, tendo como um dos padrinhos, o Tenente Joaquim Galvão de França (casado com Maria de Barros Leite, nr. 3 supra e irma de Jose de Barros Penteado filho) 
 Os filhos deles tinham todos como padrinho o Capitão José de Barros Penteado (o filho), o que demonstra um certo carinho e acompanhamento da vida desta jovem, que ficou viúva em 1829 de seu primeiro marido, o alferes Francisco Antonio Romano. 
Ela casa-se em 1832 com Miguel Scheuermann, um alemão, imigrante da Bavaria. 

As pesquisas de Rubens sâo mais um peço do puzzle na historia  dos meus antepassados: 
Este Francisco Antonio Romano eu jà havia encontrado em alguns artigos antigos dos jornais de 1824 onde referam que lutou com os três irmâos de Barros de Itu ( Bento, Antonio e Francisco Xavier) na Bernarda e foram presos e "convocados" para a corte do Rio de Janeiro, e depois voltam com festejos em Itu. São muito elogiados os irmâos de Barros e Francisco Romano em uma carta de Paula Souza,  parente e cunhado dos irmãos de Barros.


Em fim :
Ursula Soares de Barros, mulata (varios censos de Itu), nascida em 1781, era filha de Tereza que era uma escrava de Luzia Leme de Campos, a qual era esposa de Francisco Soares de Barros de Sao Paulo e que tive fazenda em Cotia . 
No batismo de Ursula  foi padrinho o Joao Soares de Barros. Este ultimo parece ser o filho de Francisco Soares de Barros  e de Luzia Leme de Barros (ou de Campos) que nasceu em 1858 em Cotia.

Ursula obtive o sobrenome desta familia Soares de Barros  (tambem chamados Medela) da qual -dizem alguns pesquisadores- descende o Padre Diogo Antonio Feijó, outro personagem que foi ligado com a historia e "politicas" dos Paes de Barros, vindo de Itu SP. 

Ursula tive mais ou menos a mesma idade do nosso Jose de Barros Penteado, ( o filho ) . Policena foi batizada em 1800 em Itu,e era muito provavelmente uma filha ilegtima dele como acusa a esposa dele nas atas do divorcio. 
Como se pode ler no mestrado de Aline Antunes Zanatta, Ursula e Policena foram escravos da  Maria Francisca Martins de Almeida, esposa de Jose de Barros Penteado. No processo de divorçio ela requera na meaçao das suas escravas Policena e Ursula e no mesmo assunto acusa Ursula ser a amante do seu esposo. 
Mas como se pode ler tambem, Policena era jà forra. Em alguns censos de Itu é registrada com propria casa e depois com seus filhos como agregados na casa de Jose de Barros Penteado !
Mesmo interessante é que os registros sobre Ursula  e Policena Soares de Barros descrevam as como donos de escravos e terras.


livro de batismo Cotia (SP)
 batismo em dia 27.05.1781 de Ursula, filha de icognito e de Tereza, escrava de Luzia Leme de Barros,
Padrinho Joao Soares de Barros




batismo em Itu, SP de Policena, nascida 06.de Maio 1800

 “Aos onze de maio de mil oitocentos nesta matriz da Villa de Itú, pus os santos óleos a Policena inocente que nasceu a seis do corrente, filha de pai incógnito e de Úrsula escrava preta do Tenente José (Paes)de Barros. Foram padrinhos João Baptista (forro) e Maria Ignácia ..”



inicio do testamento de Jose de Barros Penteado filho


[ nota por Tiffany: Se sabe muito pouco e é pouco pesquisada a historia dos escravos dos antepassados. Mas eles fazem parte da historia e da vida dos nossos antepassados. -  E sem  fazer polémica ou seguindo as varias tendençias e "politicas" sobre negros, indios e raçismo nos dias de hoje, achei historicamente muito interessante a descriçâo no censo de Itu do ano 1836 onde Policena, ( mulata, nascida em 1800, (filha da  uma escrava preta, Ursula Soares de Barros)   e seu 2ndo marido Miguel Scheuermann e os filhos, sâo registrados com descriçao das terras pertencente a eles e eles mesmos com escravos;  e onde Policena é descrita como "branca".  ]

Filhos de Policena com Francisco Antonio Romano, que foram todos herdeiros de Jose de Barros Penteado, alguns talvez faleceram jovens.
  •  Antonio Pereira de Barros(1816),
  •  Maria Soares (1819), 
  •  Anna (1822) 
  •  Francisco (1825),  
  •  Major Joao Soares de Barros  (1826 - 1887) João Soares de Barros , aparece como um dos fundadores de Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul, motivado pelas tropeiros e seus movimentos no passado, este acabou fixando residência no Rio Grande do Sul,
  • Jose (1828). 
Foi padrinho de todos estes filhos:  Jose de Barros Penteado II, 

Filhos de Policena com Miguel Scheuermann: 
  • Antonio Miguel (1834) casou em 1859 em Sorocaba com Idalina de Araujo Castanho
  • Rita Belisarda (1838),
  • Gertrudes, 
  • Susanna, 
  • Theresa, 
  • Ursulina

Policena Soares de Barros faleceu em 1870.


(na dissertaçao de mestrado de Aline Antunes Zanatta pode-se ler que no processo de divorcio que  Dona Maria Francisca Martins, a ex-mulher de Jose de Barros Penteado,  cita outros dois filhos da escrava Ursula Soares de Barros de nome, Carolina e Euzebio - irmâos de Policena, e que estes tambem foram filhos ilegitimos de José de Barros Penteado com a escrava Ursula.- ai talvez outros descendentes de Jose de Barros Penteado)

Fontes pesquisados: 
- dissertaçao de mestrado por Aline Antunes Zanatta, 2005
- varios censos de Itu (no familysearch e casa Pinhal)
- jornais da epoca
- livros de batismo, casamento e obito (Itu, Cotia)
- revista ASBRAP nr. 22, familia Medela (Soares de Barros)


  Muito obrigada 
Rubens 
pela  interessantissima pesquisa e a partilha !
e Bruno Guimarães 
para informações sobre Scheuermann !


na foto : Virgílio Castanho de Barros ao volante de um ford aprox. 1928/1930 em Itu.
era filho de Abrahão Lincoln de Barros.
descendentes de Policena Soares de Barros que parece ser filha de Jose de Barros Penteado, o filho, com uma ex-escrava, a Ursula Soares de Barros de Cotia.
fotocredits. Rubens Passaro.




foto de Miguel Scheuermann nascido em 1870. Ele era neto de Miguel Scheuermann e de Policena Soares de Barros.
Era  filho de Antonio Miguel Scheuermann e de Idalina de Araujo Castanha.

foto enviada por Bruno Guimarães



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5-4 )  Tenente Fernando Paes de Barros, nascido em 1783, filho de Jose de Barros Penteado e de Maria Dias Leite.
Nasceu em 1783,  falecido em 1851. Era ouvidor, cavaleiro da ordem de Cristo, proprietário de  fazendas de cultura em Itu e Capivari.  - Adquirí terras em Capivari, mas nâo deixou a residencia em Itu SP, onde ele hospedou o imperador em 1846 e onde faleceu em 1851.
Os seus filhos mudaram mais tarde para Capivari e Piracicaba.

Refere o Prof. Luiz Gastao Paes de Barros Leães no seu livro que o ouvidor, residente em Itu :

"explorou para subsistencia a fazenda Cruz proximo do Salto de Itu. Mais tarde em busca de terras virgens e mais produtivas, adquirí a sesmaria das Palmeiras no bairro de Capivari. Nâo deixou porém seu domicilio em Itu, situado no Largo de Matriz, esquina da Rua Direita. .....

.....Formaria nas terras de Capivari a sua fazenda em sociedade com um dos seus filhos, o José "Juca", que ali passaria a residir. "

Casou-se em 1807 em Itu com Maria Jorge de Almeida Barros (f.ª de Alexandre Luiz de Almeida Pedroso e de Anna Jorge de Barros.)  Faleceu em 1851. Teve 11 f.ºs. 

5-4-1 Anna Miquelina Paes de Barros (nascida 1808) c/c em 1820  Jose Ferraz Arruda

 5-4-2 José " Juca" Fernando de Almeida Barros (1811-1884) c/c em 1832  Anna Candida Corrêa Pacheco, que foi em sociedade com seu pai na fazenda em Capivari


5-4-3 Maria Joaquina de Almeida Barros (1809.1886) c/c em 1823 Pedro Domingues Paes Leme

5-4-4 Gertrudes Miquelina Paes de Barros (1814) c/c Antonio Diaz Ferraz Pacheco

5-4-5 Fernando Paes de Barros Junior  casado 1a vez com Antonia Leduina Ferraz e a 2a vez com Maria Xavier de Campos. 

5-4-6 Francisco Fernando Paes de Barros (1824-1902) , c/c em 1842 Angela Guilhermina de Mesquita (este ultima descende do ramo de Antonio de Barros Penteado, o tio paterno de Francisco ). 

Francisco e Angela Guilhermina foram pais de:

 5-4-6-1 Joaquim, (1845- 1901) que era deputado provincial em 1870/71 e juiz de paz em Barreto. Era casado com Maria Candida, filha do seu tio paterno 5-4-9 Bento, mais adiante.

um filho deles (de Joaquim e Maria Candida)  de nome Francisco (Foto embaixo) e nascido em 1868  casou  com uma prima  que tambem era descendente do ramo de Antonio de Barros Penteado, precisamente casou com Maria Paes de Barros, filha de Franicisca de Azevedo e do Dr. Raphael de Aguiar Barros o qual era neto paterno de Antonio de Barros Penteado, primo e cunhado do barão de Tatui. 

5-4-6-2 Francisco (filho), nascido em 1856 e falecido em 1918, engenheiro civil, formado nos EUA casado com sua prima Alexandrina, tambem chamado Barros Junior ou o "pai de Salto".

5-4-6-3 Fernando (1858 - 1925) tambem engenheiro civil e formado nos EUA, Era casado em 1880 tambem com uma prima do ramo de Antonio de Barros Penteado, precisamente com Maria Raphaela de Paula Souza, irmã do famoso Antonio Francisco de Paula Souza, ambos filhos do conselheiro Francisco de Paula Souza e de Maria Raphaela Paes de Barros., (este ultima era filha do 1° barão de Piracicaba, Antonio Paes de Barros). Maria Raphaela de Paula Souza e Fernando tiveram um palacete na Rua Florencio de Abreu em Sao Paulo, que ainda hoje existe. Era em frente do palacete do Barao de Tatui.  (Leia mais sobre Antonio Francisco de Paula Souza aqui : Antonio Francisco de Paula Souza )

5-4-7 Coronel Alexandre Luiz de Almeida Barros c/c Maria de Almeida Campos

5-4-8 Izabel Leduina Paes de Barros c/c Antonio Galvao de Almeida

5-4-9 Bento Paes de Barros, nascido em 1829 e falecido em 02.06.1890 com 61 anos em Rio de Janeiro onde estava para affares com seu filho Jose Bento.. Era casado em 1849 a 1a vez com sua sobrinha Maria Elisa de Almeida Barros, falecida em 1867. A 2a vez era casado com Maria do Amaral Andrade.Tive 18 filhos, 10 da primeira e 8 da segunda esposa.:
[Um dos filhos da segunda esposa  era o Dr. Renato Paes de Barros que foi procurador geral na epoca de 21-12-1938 a 19-01-1940.
Como Procurador Geral da Justiça, publicou vários trabalhos jurídicos e elaborou o Código do Ministério Público.
 O Dr. Renato nasceu em 02.12.1885 na cidade de Itu SP e faleceu em Roma na Itàlia em 18 de setembro de 1951. Segundo varios artigos nas jornais o seu corpo foi enterrado em Outobre do mesmo ano em Sao Paulo.
A rua Dr. Renato Paes de Barros em Sao Paulo é em homenagem dele. ver foto mais embaixo.
Seu filho Egberto Renato, nascido em 1917 e falecido em 1982 casou com Edith Debieux Rosa, bisneta do imigrante Suiço Pierre Jose Debieux, natural de Fuyens, Fribourg, Suiça que em 1855 era na fazenda Ibicaba do senador Vergueiro quando a revolta do Thomas Davatz. - Pierre Debieux aparece como um dos signatários do "Texto da Deliberação dos Colonos", elaborado pelos Suíços e Turíngios da Colônia Senador Vergueiro. Neste documento, os revoltosos associam-se para fazerem valer seus contratos e requerer uma sindicância que lhes avalie a situação pessoal na referida colônia.]


5-4-10 Antonia Eufrosina Paes de Barros c/c com Joao Baptista de Almeida Prado

5-4-11 Coronel Joaquim Fernando Paes de Barros, nascido em 1835  foi 1.º casado com sua sobrinha Maria Fernandina, f.ª de seu irmão Fernando Paes de Barros (n.º 5-5) e da 1.ª mulher; 2.ª vez era casado com Clara Candida da Motta f.ª de Luiz Thomaz Nogueira da Motta,  sem filhos com a 2a esposa. Terceira vez casou com Philomena Vaz de Mello. Ele faleceu em 1884 em Capivari..

                    Os filhos do Coronel com sua sobrinha e 1a esposa, Maria Fernandina:  

      • 5-4- 11-1 Antonia Fernandina,casado com Pedro Lourenço de Almeida Prado, f.º do tenente-coronel Lourenço de Almeida Prado e de sua 1.ª mulher Francisca Eufrozina Corrêa de Moraes.Sem geração.
      • 5-4-11-2 Maria Fernandina, casada com José de Almeida Prado f.º do capitão João de Almeida Prado, morador em Piracicaba em 1904, e de Carolina Ferraz do Amaral. Com geração.
      • 5-4- 11-3 Joaquim Fernando Paes de Barros Junior, nascido em 1860 que segue casou-se com Francisca Eugenia f.ª de Vicente de S.Paio Góes e de Gertrudes de Almeida Taques.
      • 5-4- 11-4 Fernando Eugenio Paes de Barros casou-se com Maria Emilia de Carvalho, f.ª de Antonio da Costa Carvalho. Com geração.
      • 5-4- 11-5 Anna Fernandina, solteira.
      • 5-4- 11-6 Francisca Fernandina casou-se com Vicente Lourenço de Almeida Prado, irmão de Pedro Lourenço do n.º 5-1 supra. Com geração 
      • 5-4- 11-7 Marcolina Fernandina, 

filhos com Philomena Vaz de Mello, terceira esposa :
      • 5-4- 11-8 Georgina Vaz de Barros.
      • 5-4-11-9 Gessia Vaz de Barros.
      • 5-4-11-10 Leonel Vaz de Barros (1891-1973)
      • 5-4- 11-11 Alexandre Paes de Barros.
5-4-11-3 Joaquim Fernando Paes de Barros nasceu cerca em 1860 e foi casado com Francisca Eugenia, nascida em 1868, filha de Vicente de Sampaio Góes e de Gertrudes de Almeida Taques.

Joaquim Fernando Paes de Barros, residente em Piracicabaestudou em Europa, mas foi doente e voltu apos 2 anos.
Em 1884 casou em Indaiatuba com Francisca Eugênia Sampaio  (foto embaixo), nascida 25.12.1868 e falecido 1970 bem idosa ao 102 anos em Campinas. Como referem o jornal "Estadao" nas ediçiões em 1957 e 1967 ; Joaquim Fernando Paes de Barros tive varias fazendas e mudou algumas vezes : Tive entâo a fazenda Bom Retiro em Capivari e depois em Piracicaba a fazenda Boa Esperança,   Em uma dessas fazendas em Piracicaba ou Capivari chegaram em 1902 bem 5 familias italianos (colonos) como consta no registro da hospedaria de imigrantes de Sao Paulo.  Suponho que estas 2 fazendas foram vendidas porque a familia mudou para Porto Feliz, Bocaina e depois Campinas e Jau.

Seria interessante saber mais sobre estas fazendas "Boa Esperança" em Piracicaba e as condições da vida de entâo dos donos e dos colonos italianos que em 1902 chegaram para a fazenda de "Joaquim Fernando Paes de Barros".

Escreve o seu bisneto, o Prof. Luis Gastao - que ainda o conheçeu-  em seu livro que Joaquim Fernando 
"moreu em Bocaina com seu filho - Joaquim Fernando JUNIOR  - que ai lhe arranjou uma sinacura como coletor estaudal, trasferinde-se depois para Campinas. Sofreu de neurastenia. ........que um revés fê-lo depender dos seus filhos e que era um profundo pessimista e que soffreu de depressâo. "

Isso poderia explicar porque a familia mudou muitas vezes de lugar e deixou ou vendeu as fazendas (descritas supra).

"A casa em Campinas era dividida em 2 pedaços e que do outro lado viveu a sua esposa, Francisca Eugenia, uma mulher "extroverdida, vivaz e arguta e que adorava receber os parentes e conversar"
(fonte : Exercicios de memorias, Gastão Paes de Barros Leães)


Joaquim Fernando Paes de Barros faleceu em 1942 e Francisca Eugenia em 1970 em Campinas. Foram pais de 15 filhos:
- Decio, - Gertrudes, - Jacyra, - Maria Zenaide, - Vicente, - Joaquim Fernando Paes de Barros Junior  que segue, - Eugenia, - Paulo, - Sergio Targino, - Tito, - Maria do Carmo, - Fernando, - Synesio e mais uma filha do qual nâo sei o nome.


Joaquim Fernando Paes de Barros JUNIOR , nascido em 28.0.1885 em Capivari, era casado com Anna Balbina de Almeida Prado (nascida 16.7.1888, filha de João de Almeida Prado junior (22.2.1847 em Porto Feliz - 24.3.1934 em Jau) e de Ana Gertrudes Ferraz (4.12.1852 em Piracicaba - 28.2.1928 em Bocaina). Faleceu em 1949 em Campinas.

Descreve Gastâo Paes de Barros  que seu avó - Joaquim Fernando junior-  "nâo conseguiu formar-se em Direito, por as dificuldades em que viveram seus pais, jà que precisva trabalhar. Foi professor estadual. Mais tarde comprou terras em Bocaina - com a ajuda de sua tia Marcolina Fernanda- e que em 1912  començou plantar café. "

 Joaquim Fernando Paes de Barros junior e Anna Balbina de Almeida Prado tiveram 7 filhos:

- 1) Joao Octavio (1911); -2)  Maria Cecilia (1914) ;  - 3) Sylvio  (1917),; -4) Gastao (1920);  
5) - Odila (1924);  e -6) o  "Dr. Quizinho" , o Joaquim Fernando Paes de Barros NETO nascido em 1911 e falecido em 1979. Ele era casado com Clara Ferraz de Magalhaes. Ver foto eembaixo.

(de 2) Maria Cecilia (nascida em 1914) descende o advogado, professor Gastão Paes de Barros Leâes, nascido 1936), autor de varios livros e memorias sobre a familia 


Tem um Blog da familia de Almeida Prado em Jau com muita historia e fotografias antigas, entre eles tambem informaçoes dos membros Paes de Barros de este ramo.  O blog convida-se a não copiar as fotos. Por favor, respeite
Link Foto com Francisca Eugênia Sampaio de 1947:



Obrigada primo Pedro e primos em Jau pelas informações!
e
obrigada a Roberto Paes de Barros Cintra 
para informações e fotografias !


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Maria Paes de Barros
(filha do Dr. Raphael de Aguiar Barros e de Francisca de Azevedo do ramo do 5° avô de Tiffany Antonio de Barros Penteado)
e o marido, Francisco Fernando Paes de Barros (o neto).
Este ultimo era filho de Joaquim Fernando Paes de Barros e de Maria Candida de Barros ( Joaquim e Maria Candida foram primos. Joaquim era filho de Francisco Fernando Paes de Barros -
Nr. 5-4-6-1 supra-  e Maria Candida filha do irmao de seu pai, o Bento )
Maria e Francisco foram pais de  Ramiro e Marcelo. Marcelo mais tarde casou com sua prima, Maria Vidigal. Maria de Barros Vidigal era filha do Dr. Ernesto Vidigal e Izabel de Barros, irmã de Maria supra e tambem filha de Rafael de Barros Aguiar e Francisca de Azevedo.
Uma hiperligação entre os descendentes de Jose de Barros Penteado e  os do seu irmão, meu 5° avõ, Antonio de Barros Penteado !
Foto enivada-me por o primo Roberto Paes de Barros Cintra


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Dr. Renato Paes de Barros nasceu em 2.12.1885 em Itu. Seus pais eram 5.4.9.
Bento Paes de Barros (este ultimo nascido em 1829 em Capivari, sendo o 9° filho do Tenente Coronel Fernando Paes de Barros e Maria Jorge de Almeida) e a sua segunda esposa Maria do Amaral Andrade. 
Foi procurador geral 21-12-1938 a 19-01-1940. (foto em Galeria dos procuradores do Ministério Publico do Estado de Sâo Paulo). 
A rua Renato Paes de Barros em São Paulo é em suo homenagem.

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Joaquim Fernando Paes de Barros (Neto), chamado doutor Quinzinho, filho de Joaquim Fernando Paes de Barros Junior (*1885) e Ana Blandina de Almeida Prado (*1888).
Ele nasceu em 21.4.1911 em Bocaina e faleceu em 30.9.1979.
Foto encontrada na 
Tribunal de contas do Estado de Sao Paulo, N. 125, Edição Historica 2009, aí a biografia)



Franisca Eugenia Sampaio, avó do Dr. Quizinho na foto acima (Foto encontrado no Estado de São Paulo,ediçao do 24.12.1967 em occasão de seus 100 anos de idade). Ela nasceu em 25.12.1867 em Indaiatuba e era filha de Vicente Sampaio Goes e de Gertrudes de Almeida Sampaio. Foi educada no colegio Nossa Senhora do Patrocinio em Itu SP.
Francisca Eugenia Sampaio casou com 16 anos em dia 12.2.1884 em Indaiatuba com Joaquim Fernando Paes de Barros. Nr. 5-4-11-3 supra.
 Morou em Capivari na Fazenda Bom Retiro, depois em Porto Feliz (fazenda Xiririca), em Piracicaba (fazenda Boa Esperença), em Itu, Bocaina e Campinas. faleceu em 1970 com 102 anos.




Leonel Vaz de Barros ou Leo Vaz
escritor, jornalista e bibliotecario
nasceu 1890 em Capivari, era filho de Joaquim Fernando Paes de Barros e sua terceira esposa Philomena Vaz de Melo. Faleceu em 1973 em Sao Paulo.
fotocredits "Estadão", onde foi redator para muitos anos.





Francisco Fernando Paes de Barros tambem
Barros Junior ou Pai de Salto.
Nasceu em 1856 em Capivari e faleceu em 1918 em Salto de Itu SP.
Era filho de Francisco Fernando Paes de Barros (1824-1902) e de Angela Guilhermina de Mesquita (sua prima, do ramo de Antonio de Barros Penteado).
Foi engenheiro civil, formado tambem nos EUA. Casou em 1879 com sua prima Alexandrina de Almeida Barros.
A fotografia aqui reproduzida foi doada ao Museu Republicano por Tancredo do Amaral [1866-1928] No verso da foto doada, de punho próprio, anotou: "Dr. F. F. de Barros Junior, propagandista da republica em Itú, que foi um industrial em Salto, gastando grande parte de seus haveres em dita propaganda e alli fundando o Correio do Salto. Foi deputado estadual após a Republica. Falleceu pobre ha 3 ou 4 annos como simples colletor federal no Salto. Offerta do seu companheiro de imprensa e propaganda, Tancredo do Amaral. Santo André, 16-4-1923."
Fonte do texto : Blog "historia de Salto" por Prof. Elton Frias Zanoni