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domingo, 12 de janeiro de 2014

Rafael de Aguiar Barros, irmão do Barão de Tatui: Memorias na familia Paes de Barros

atualizado em septembre 2025

Tenho recebido do primo Octacilio Dias de Almeida * a seguinte fotografia do caderneta do seu bisavô  Rafael de Aguiar Barros, nascido cerca 1839, filho de Francisco Xavier Paes de Barros ( 1795-1875) e de Rosa de Aguiar. 
Este Rafael de Aguiar Barros era irmão do meu trisavô, o barao de Tatui, Francisco Xavier Paes de Barros, nascido em 1831.

Não confunde : tem um primo deles com quase o mesmo nome e sobrenome,nascido em 1835 e falecido em 1889,  mas é outra pessoa, filho de um irmão do cap. Francisco Xavier !

*o primo Octacilio Dias de Almeida é bisneto de Raphael de Aguiar Barros. Nasceu em 1936 em Sorocaba. Com quatro anos foi morar em São Paulo, depois o falecimento do pai em 1970 mudou para Campinas.

Rafael de Aguiar Barros , anotou na caderneta os nascimentos dos seus filhos, os batizados e os respectivos padrinhos, muito bem descrito com datas e horas.


Apontamentos de Rafael de Aguiar Barros 






Transcrição

“Casei-me com Dona Anna Leopoldina da Silva Barros no dia 5 de Agosto de 1862.
A minha primeira filha nasceo {nasceu} a 14 de Junho de 1863 e foi baptizada {batizada} a 2 de julho de 1863 com o nome de Alice, sendo padrinhos meu pai  o Sr. Capitão Francisco Xavier de Barros, e minha sogra a Sra. Dona Andreza Eufrosina de Barros {que seria Andreza Lopes de Oliveira, terceira esposa do cap. Francisco}.
O meu segundo filho nasceo a 20 de Outubro de 1864 e foi baptizado a 6 de 9 bro {novembro} com o nome de Antônio sendo padrinhos o Sr. Francisco de Assis Machado e sua mulher Exma. Sra.  Dona Anna Leopoldina de Oliveira Machado. 
O meu terceiro filho nasceo a 23 de 7 bro {setembro} de 1866. E foi baptizado 12 de Janeiro de 1867 com o nome de Francisco sendo padrinhos meu cunhado Antonio Lopes Guimarães
{nota por o senhor Octacilio: este Sr. recebeu a patente de Capitão por ter combatido na Guerra contra o Paraguai e concomitante também recebeu o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa, ambos concedido pelo Imperador Dom Pedro II}  e madrinha minha mana a Sra. Dona Francisca d’ Aguiar Barros Fleury, apresentou procuração meu cunhado Antonio Augusto.
A minha quarta filha nasceo a 20 de Março de 1871 a oito horas da noite e foi baptizada com o nome de Andrezina sendo padrinhos a minha mana Dona Maria Candida de Barros Oliveira, e meu cunhado o Coronel Antonio Augusto de Padua Fleury .

 Hoje 4 de Julho de 1875 foi o dia mais cruel da minha vida.... 

nota :aqui são interrompidas as anotações e provavelmente após Julho de 1899 (morte de Rafael) , seu filho Antônio da a explicação da última frase escrita por seu pai Rafael, com a seguinte anotação com outra tinta e claro, com a sua caligrafia :
........morreo mamãe ( Anna Leopoldina da Silva Barros).
Papai morreo em 27 de Julho de 1899,  24 anos viúvo.
Seu filho Antônio.”

 

Observação

O terceiro filho Francisco faleceu ainda criança, não se sabe com qual idade. O primo Octacilio tem fotos de sua vovó Alice com a idade provàvel de oito anos junto com os irmãos Antõnio e Andrezina, o que faz achar que o Francisco morreu antes de 1871.
No batizado do terceiro filho Francisco, foi sua madrinha Francisca de Aguiar Barros Fleury, irmã de Rafael..  

Lembramos aqui para os interessados e familiares dos Paes de Barros que nas memorias de Marie José Dupré no seu livro “Os caminhos” està memorada o parentesco com os Lopes de Oliveira de Sorocaba. Para saber mais leia:  MARIE JOSE DUPRÉ 


Octacilio e eu gostamos muito dos documentos antigos e estas apontamentos; que tem  informação sobre  o nosso antepassado em comum, o capitão Francisco Xavier de Barros, vez casado com a nossa antepassada Rosa de Aguiar, irmã do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar) e a sua 3ª esposa Andreza Eufrosina Lopes de Oliveira (nome de casada Andreza Lopes de Barros) mãe dos meio-irmãos do Barão de Tatui). Da 2nda esposa não nasceram filhos.
leia mais sobre Cap. Chico de Sorocaba.

Lembranças por Octacilio :


A tia Zina (Andrezina da Silva Barros) após a morte da sua prima Paulina, herdou uma chácara em Taubaté chamada “Chácara da Baronesa” que na verdade seu verdadeiro nome era “Quinta da Fonte” denominação essa dada pela própria Dona Paulina, porém mais conhecida como a chácara da Baronesa conforme consta em testamento da mesma.

Tia Zina foi então morar em Taubaté, em sua chácara, pois a casa da prima Paulinaem São Paulo, foi fazer parte do patrimônio da instituição para meninas desamparadas criada pela prima Paulina, a “Creche Baronesa de Limeira”.

Ela foi morar lá em Taubaté e convidou para também lá morarem um casal, parentes de outro ramo familiar, que depois de alguns anos obrigaram a ela vender a chácara, comprar uma casa para eles e no fim, a obrigaram ir para outro lugar, quando vovó Alice, sua irmã, a recolheu em nossa casa.

Assim a tia Zina viveu um tempo na companhia de sua irmã Alice, sua sobrinha Maria de Lourdes Barros Dias de Almeida casada pela segunda vez com Octacilio de Almeida; seu sobrinho neto Octacilio Dias de Almeida (filho) e sua sobrinha neta Maria de Lourdes Dias de Almeida.
Tia Zina já estava com idade e a sua vista estava diminuindo devido á catarata, assim acabei lendo para ela, como papagaio os seus livros em francês, mas antes tia Zina me ensinou a pronúncia do francês  e começou depois a me ensinar o idioma francês.
Conversávamos muito e sempre a ajudava na sua locomoção pois sua vista continuava a piorar. Ela tinha sempre uma esperança, porque falava-se que nos Estados Unidos já estavam fazendo cirurgias de cataratas com ótimos resultados!

Numa dessas conversas ela me contou uma história muito interessante que aconteceu numa das vezes que foram para a Europa; ao passarem por Paris a caminho da Suíça, encontraram duas alunas brasileiras que estavam estudando em Paris, então a prima Paulina as convidou para irem para Suíça, pois as mesmas estavam de férias escolares.

Foram para Suíça e se hospedaram na casa da prima Paulina todo o tempo das férias.

Essas duas estudantes se tornaram artistas famosas, pois eram Bidú Sayão e Guiomar Novaes!
Bidú Sayão acabou indo morar nos Estados Unidos e Guiomar Novaes voltou para o Brasil, e numa ocasião a prima Paulina solicitou um concerto da Guiomar Novaes em prol da Creche Baronesa de Limeira, mas nunca foi atendida!

Estive em sua casa lá por volta de 1944 ou 45 e era um verdadeiro palacete, ela , claro já era falecida, mas a casa permaneceu  como creche por vários anos até que foi desapropriada para a construção de um grande edifício chamado Palácio Mauá que está até hoje em funcionamento e do viaduto Dona Paulina; o seu terreno que era um fundo de vale, que ia da Rua Riachuelo, no Largo de São Francisco, até o largo Osvaldo Cruz donde inicia a Avenida Paulista. na verdade, esse fundo de vale deu lugar á uma grande avenida  a Avenida 23 de Maio que sai desde o vale do Anhangabaú até o Parque do Ibirapuera

outra lembrança :
" Estivemos em casa da prima de vovó {Alice}..... e Zêzê da Prima Rosa, conforme vovó a chamava .Zêzê foi Marie José Dupré, a conheci lá por volta de 1945 ou 46, nos encontramos na morte de tia Zina e na morte de vovó Alice;...
inclusive ganhei os livros da Zêzê, um dos quais era sobre o "Cachorro Samba", além do seu principal livro "Eramos Seis", livro este que relatava vários membros da família Paes de Barros, livro que foi criticado por alguns parentes. Sua casa era no Jardim Europa, perto de nossa casa que ficava no Jardim Paulista, achei muito interessante a arquitetura da casa pois era uma casa de estilo inglês, era pequena e parecida com uma casa de anões dos contos infantis ingleses".
(fonte e textos por meu primo, OCTACILIO DIAS DE ALMEIDA, bisneto de Rafael Aguiar de Barros e de Leopoldina da Silva Barros).



Sobre os parentescos :

A prima Paulina de Souza Queiroz foi filha dos Barões de Limeira que foram Vicente de Souza Queiroz e Francisca de Paula Sousa. Dona Paulina era a fundadora da crêche baronesa de Limeira.


O Barão de Limeira, Vincente de Souza Queiroz foi filho de Genebra de Barros Leite e do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza.(Genebra  era a irmã mais velha dos "irmãos Paes de Barros de Itu, que foram,  meu tetra-avó Bento Paes de Barros, 1° barao de Itu, do outro meu tetra-avô cap. Chico de Sorocaba o Francisco Xavier Paes de Barros e do 1° barão de Piracicaba, Antonio Paes de Barros.)

A baornesa de Limeira Francisca de Paula Sousa foi filha de  Maria de Barros Leite e do senador conselheiro Francisco de Paula Sousa e Mello.
Maria de Barros Leite era outra irmã dos meu tetra-avós Bento Paes de Barros e cap. Chico como tambem  de Genebra de Barros Leite, supra). 
Maria de Barros Leite e seu marido foram avós de Francisco de Paula Souza, fundador e primeiro diretor da Escola Politécnica de São Paulo.(Link postagem Antonio Francisco de Paula Sousa).

A prima "Rosa" nomeada supra por o senhor Octacilio, ela era filha de Francisca de Aguiar Barros (irmâ de Rafael). Francisca era casada com Antonio Augusto de Padua Fleury e foram pais de Rosa. 
Rosa assim era sobrinha-prima de Rafael (como tambem do barao de Tatui e todos os outros irmãos/ãs deles).

Rosa Aguar de Barros Fleury casou com Capitão Antônio Lopes Monteiro de Oliveira e foram pais de  Marie José Dupré 

Resumo

Raphael Aguiar de Barros, nascido ca. 1839 (?) , era filho do cap. Francisco Xavier Paes de Barros e de Rosa de Aguiar. 
Rafael era irmão : 

- de Maria Candida de Aguiar, nascida em 06.09.1829 em Sorocaba onde faleceu em 1874. Casou em 1847 em Sorocaba com Joaquim Jose de Oliveira. nascido em Cotia SP.

- de Francisco Xavier Paes de Barros, nascido em 1831 em Sorocaba e falecido em 1914 em Sâo Paulo. Era barao de Tatui em 1879. Casou em 1854 com sua prima Gertrudes de Aguiar Barros, filha dos 1° barões de Itu (Bento Paes de Barros e Leonarda de Aguiar)

- Antonio Francisco de Aguiar Barros, nascido em 1833. Ele casou em 1859 em Sao Paulo com sua prima Genebra Augusta de Souza Queiroz, irmâ de Dona Paulina ambas filhas dos barões de Limeira.

- João de Aguiar Barros, nascido em 1836 em Sorocaba. Casou em 1862 com Amelia Joaquina de Oliveira, parente de Andrezina, a terceira esposa do seu pai, o cap. Chico, Francisco Xavier Paes de Barros.

- Gertrudes Brasilica de Aguiar Barros, nascida em 1838 em Sorocaba. Ela casou com Pedro Vaz de Almeida, natural de Sorocaba.

- Bento de Aguiar Barros, nascido em Maio 1840 em Sorocaba. Ele casou com Francisca Leopoldina de Souza Barros, nascida em 1847 e filha do Comendador Luiz Antonio de Souza Barros e da primeira esposa dele, a Ilidia Henriquete de Souza Rezende. O comendador era filho do brigadeiro Luiz Antonio de Souza e de Genebra de Barros Leite, irmã mais velha do cap. Chico, Francisco Xavier Paes de Barros.

- Francisca de Aguiar Barros, nascida em 1842, Ela casou com Antonio Augusto de Padua Fleury. mais sobre ela aqui. Foram pais de Rosa (supra), mae de Marie José "Zézé" Dupré.

Rafael de Aguiar Barros casou em 05. de agosoto 1862 com Anna Leopoldina de Oliveira Lopes. Ela era filha de Andreza Lopes de Oliveira  e de José da Silva Guimarães. Apos a morte do seu primeiro marido, Andreza Lopes de Oliveira casou em 1847 com. Francisco Xavier Paes de Barros, ele tambem viuvo jà pela segunda vez.  

Casaram assim os respetivos filhos do Francisco Xavier Paes de Barros e de Andreza Lopes de Oliveira que foram os filhos dos respetivos primeiros casamentos deles !

Anna Leopoldina de Oliveira Lopes faleceu em 1875 em Sorocaba e o Rafael Aguiar de Barros em ca 1899. muito provavelmente tambem em Sorocaba.

Raphael Aguiar de Barros e Anna Leopoldina de Oliveira Lopes foram pais de 4 filhos 

1. Alice da Silva Barros, tambem conhecida como Alice de Barros Dias,  nascida em 1863 (era avô do senhor Octacilio Dias de Almeida). Ela casou com Lucerne Dias de Arruda. Ela faleceu em 1958.

2. Antonio da Silva Barros, nascido em 1864.

3. Francisco, nascido em 1866 e falecido muito provavelmente criança, antes de 1870.

4. Andrezina da Silva Barros, apelidada "Zina", nascida em 1871. Ela era dama de companhia de sua prima a Dna Paulina de Souza Queiroz que foi a  fundadora da crêche baronesa Limeira.  Andreza nao casou e herdou uma casa de sua prima em Sao Paulo e uma chacara em Taubaté.. Ela faleceu em 1948 em Sao Paulo e foi sepultada em Sorocaba.




Alice de Barros, avó do senhor Octacilio Dias de Almeida.



Andrezina "Zina" da Silva Barros, tia-avó do senhor Octacilio Dias de Almeida.


LEMBRANçAS E MEMORIAS PRECIOSAS E BELLISSIMAS !

Carinhosos abraços 

ao primo Octacilio Dias de Almeida
MUITO OBRIGADA


domingo, 17 de novembro de 2013

Madame Leandro Dupré - mais uma escritora /memorialista na familia dos Paes de Barros

atualizado em dez. 2021 e fev. 2022



Madame Leandro Dupré – Mary Joseph- Maria José Dupré Maria José Fleury Monteiro

Nem todos os membros da extensa familia Paes de Barros foram somente barôes, politicos e ricos! 
Madame Lendro Dupré, Maria José Dupre
Muitos membros da familia eram fazendeiros, trabalho e vida dura na epoca de entao.

Maria José Dupré, autora de „eramos seis“, livro mais conhecido dela, foi descendente do ramo Barros-Aguiar da familia Paes de Barros, descendentes de Fernão Paes de Barros e Angela Ribeiro (ou de Cerqueira).

Seus bisavós maternos foram o Capitao Chico, Francisco Xavier Paes de Barros e Rosa de Aguiar,  (tetra-avós de Tiffany. Seus avós paternos foram membros de familia Lopes de Oliveira de Sorocaba, envolvidos na historia do ramo Barros-Aguiar na historia de familia.

O bisavô  capitão Chico foi filho de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado, residentes em Itu e foi irmão do 1° Barao de Itu, do 1° Barao de Piracicaba, de Genebra de Barros Leite, de Escholastica Paes de Barros, de Anna Joaquina Leite, de Angela Ribeiro Leite, de Floriano Joaquim de Barros e de Maria Leite de Barros.

a bisavó Rosa de Aguiar foi filha do Coronel Antonio Francico de Aguiar e Gertrudes Eufrzina Ayres de Sorocaba e Irmã do Brigadeiro Raphael Tobias de Aguiar, Gertrudes de Aguiar, Leonarda de Aguiar e Anna de Aguiar.


BIOGRAFIA SEGUNDO A WIKIPEDIA:

„Nascida na fazenda Bela Vista, na época município de Botucatu, era filha de Antônio Lopes de Oliveira Monteiro e de Rosa de Barros Fleury Monteiro. Maria José foi alfabetizada pela mãe e seu irmão mais velho. Ainda em Botucatu, estudou música em aulas particulares e pintura no Colégio dos Anjos. Sua formação literária, contudo, deu-se antes mesmo da frequência na escola: seus pais, apesar de não serem ricos, mantinham o hábito da leitura e ainda menina já tinha travado contato com livros clássicos portugueses e mundiais, de autores como Eça de Queiroz, Leão Tolstoi, Nietzsche, Rimbaud, Goethe e muitos outros.
Mudou-se para a cidade de São Paulo, onde cursou a Escola Normal Caetano de Campos, formando-se professora. Sua vida na literatura começa após se casar com o engenheiro Leandro Dupré.

Em 1939, publicou o conto Meninas tristes, no suplemento literário de „O Estado de S. Paulo“, com o pseudônimo de Mary Joseph, incentivada pelo esposo que dizia que suas narrativas eram "contos orais" que mereciam ser escritos.
Teve sua primeira obra literária publicada em 1941, intitulada O Romance de Teresa Bernard. 
Dois anos após publicou „Éramos Seis“, que veio a receber o prêmio Raul Pompéia da Academia Brasileira de Letras e o prêmio José Ermírio de Moraes. A obra recebeu diversas adaptações, começando por filme argentino em 1945 e depois em várias telenovelas com tradução para vários idiomas.
 
No ano de 1943 Dupré começa a publicar obras infantis com Aventuras de Vera, Lúcia, Pingo e Pipoca, também premiado pela ABL. 
Em 1944, junto ao marido Leandro Dupré, alia-se a Monteiro Lobato, Caio Prado Jr. e Artur Neves na fundação da editora Brasiliense.
As obras destinadas ao público infantil ganharam destaque com a série que narra as aventuras do Cachorrinho Samba, dos quais O Cachorrinho Samba na Rússia que venceu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro com títulos ainda editados.
Além de seu principal romance, teve traduzidos para outros idiomas os livros Gina e Os Rodriguez.
 
Consta que hoje o local da fazenda Bela Vista pertença ao município de Ribeirão Claro no Paraná por estar muito próxima da divisa entre São Paulo e Paraná.Maria José Dupré faleceu em 1984 (outros dizem em 1987) e nâo tive filhos. „


Os pais de Maria José Dupré

Rosa Aguiar de Barros Fleury, nasceu em  Goias em 1862 e era filha de Francisca de Aguiar Barros e o Coronel Antonio Augusto de Padua Fleury. ( Francisca foi irmã do Barão de Tatui (trisavô de Tiffany))
Rosa recebi uma educaçao domestica junto a algumas primas que obtinham aulas. Conheceva a lingua francesca e as literaturas nacional e estrangeira e legia muitos jornais, livros e periodocos. Lilian Lacerda em um estudo sobre Maria José, * escreve que os infortunios levaram à mudança para Botucatu, para o sertão e depois novamente para Botucatu. A familia não dispunha mais de muitos recursos financeiros para os custos com a escolarização de todos os filhos e filhas. Assim, as irmãs moram durante uma temporada com parentes proximos e os meninos seguem para o colégio. Marie José vivia com a sua irmã Guiomar que foi casada. Em sua casa o marido possuia biblioteca com coleçao completa de Eça de Queiroz. (*Lilian Lacerda, „Album da leitura“ )
Rosa casou com 16 anos em 02.03.1778 em Sorocaba com

Antonio Lopes Monteiro nascido em 1846 em Sorocaba e 
filho de José Manoel Monteiro e de Maria Theresa Lopes de Oliveira. ( nota Tiffany: os Lopes de Oliveira e o ramo do Francisco Xavier Paes de Barros de Aguiar em Sorocaba, são muito entrelaçados. Maria Theresa era irmâ da Andreza Lopes de Oliveira. Este ultima era a terceira esposa em 1847 do Francisco Xavier Paes de Barros, avó materno de Rosa de Barros Fleury.  Outro irmâo de Maria Theresa e de Andreza se casa com Maria, ultima filha de Andreza e Francisco Xavier Paes de Barros.  - Amalia Lopes de Oliveira, outra parente de Andreza e Maria Theresa casou em 1862 com Joao de Aguiar de Barros, irmâo do barao de Tatui e ambos filhos do Francisco Xavier Paes de Barros e de Rosa de Aguiar, a primeira esposa Rosa . Depois  Francisco, irmao do nosso Antonio Lopes Monteiro supra, havia casado com Regina, uma neta do Francisco Xavier Paes de Barros, filha da filha Maria Candida e irmã de Joao de Aguiar de Barros e do barão de Tatui.)
Antonio Lopes Monteiro foi homem envolvido na lida da terra, no plantio, na criação de animais e outras atividades desenvolvidas por ele para a subsistencia da familia.Não quis estudar na capital, e quando conheceu Rosa de Aguiar de Barros Fleruy, era proprietàraio de uma olaria na cidade paulistana.. Era Tropeiro quando jovem, tendo feitos varios viagens ao Rio Grande do Sul. Nao teve maiores estudos, mas lia muito e declamava da memoria Guerra Junqueira. Com o dinheiro das tropas adquiriu uma olaria em Sorocaba, atividade que desenvolvia aos 32 anos quando casou com Rosa Barros Fleury. Seria que a familia de Rosa (os Aguiar de Sorocaba e os Paes de Barros de Itu), que foram tambem ligados aos negocios de tropas, faz que Rosa casou com Antonio.


Sobre o pai, Marie José Dupré escreve:

„Papai, em seu modo rude de sertanejo, sempre se chamou de caboclo (homem do sertão de pele queimada pelo sol) Meu pai tinha fama de homem calado, sisudo e quietarrão. Media um metro e oitenta de altura, era magro e pelos retratos de moço bonito. Diziam que ninguém brincasse com Capitão Monteiro, era muito zangado. Não. Era muito bom, mas enérgico. Apesar de enérgico dizia sempre que nunca batera num filho e não achava necessario bater. O melhor era corrigir com palavras e exemplos. A prova do que ele diziaa é que muito antes da lei de alforria aos escravos, os pais dele, Lopes de Oliveira e Monteiro de Sorocaba, jà haviam libertado todos os seus negros, que continuavam, por amizade, a trabalhar para a familia. (os caminhos, p.17) „
Antonio Lopes Monteiro tinha 32 anos quando casou em Sorocaba com Rosa que tinha só 16 anos em 1878. Ele escrevia muito bem, recitava Guerra Junqueira e sabia muitos versos de cor. Sabia todos os obras de Eça de Queiroz, assim como outras obras da literatura portuguesa. Maria José escreve que seu pai dizia:

 „no que toca à literatura do seculo passado foi a herança que recebi de meu pai „(pag. 4).
 Sobre a familia do pai, lembra Maria José:

„ Ele (o pai) ficou pensativo algum tempo, depois començou a falar sobre os parentes de Sorocaba. - Fale do brasao dos Oliveiras- eu pedia…..

Meu pai començava a desenhar o brasao. A mão segura, na espada estão as letras: I.H.S. quer dizer Jesus Hominum Salvator. De um lado – sable e do outro lado – ouro. Hà um ramo de Oliveira espetado quase na base da espada e estas as palavras: Non Commovebitur, em latim. – Eu seguia as explicações e ele perguntava a minha mãe: està certo, Rosinha ? Ela dizia que sim e explicava o significaçâo das palavras em latim : não voltaràs, não demorevàs.
Quem lembrou de fazer o brasâo ? eu perguntava. – Um dos antepassadso, os Lopes que moravam em Sorocaba…..- Mamâe explicava que eram pessoas adiantadas na epoca, possuiem biblioteca em casa. Os unicos na cidade que tinham livros, tinha toda a coleção de Alexandre Dumas… Quem é mesmo Alexandre Dumas ? eu perguntava. Meus explicavam devagar, com paciencia, citavam os romances e contavam que o folhetim que vinha diariamente num dos jornais de Capital era de Dumas……Eu jà estava cochilhando, cabeça encostada na cabeça de papai, queria saber mais e eles diziam: Chega vai dormir. Mas não tenho sonho.. eu me lamentava, tomava as bençôes dos dois e ia para meu quartinho, sem vontade. Em minha cabeça misturavam-se os romances de Alexandre….Os Lopes de Sorocaba tinham biblioteca com livros de Alexandre. Gente importante, Tinham brasão. Muito bonito. Não voltaras atràs. Como é que eu não podiam voltar atràs? Todos os dias eu voltava para tràs, esse era a verdade. Nâo seguia o brasão dos Lopes de Oliveira. Maria José, pag. 85-87.“


Depois de alguns anos em Sorocaba Rosa e Antonio decidiram de mudar-se a Botucatu. Adquiriram fazenda em 1880. - Esta propriedade tornou um importante referencia. A Companhia Sorocabana identificou-a como  ponto estrategico em Botucatu.  (depois na Companhia Sorocabana tive muitos membros da familia Paes de Barros) "Antonio Monteiro" tornou-se o nome do lugar e mais tarde virou Fazenda Vila Vitoria. A fazenda possuia colonia e uma escola dirigida para professora inglesa.  Em 1888 o menino Osvaldo (irmão de Marie José) faleceu de Tetano e a familia ainda em choque decide de mudar na cidade enquanto trataram a venda da fazenda. Ao redor de 1891 Rosa e Antonio adquirem terras na margem do Paranapanema, para onde se mudaram em 1895/96. Hoje estas terras se situam no municipio do Rio Claro, Paranà. Deixaram as meninas mais velhas com a avó e uma tia e partem para nova morada com os meninos.

Algum tempo depois, foi necessario enviar os meninos para o colegio de Sao Luiz em Itu, como alunos internos. Rosa e Antonio poussuiam um nivel cultural muito superior  à população simples dos arredadores, entre os quais tambem criminosos, regugiada da justiça, porém respeitaram Antonio.Antonio era um apaziguador e aconselhador dos nervosos vizinhos, acostumados a resolver tudo na bala e na faca.

Rosa era medica, a farmaceutica, a professora de hygiene. Situaçao difficil foi quando ela era gravida com quase 40 anos. em plena sertão ! E assim nasceu Marie José em 1898, 8 anos mais jovem que os gemeos Raul e Renato praticamente no sertão..Viveram no sertao por alguns anos, plantando cafezais, costruindo algumas casas para colonos até que ca em 1903 decidiram de voltar para Botucatu. O retorno occorre em meio de dificuldades que só foram resolvidas pelas amzidades de Antonio que era muito respeitado em Botucatu. Estes amigos indicam Antonio de aministrar uma fazenda que era dividida pelo banco - era a fazenda Bela Vista. Antonio tive amizidade com o condé da Serra Negra, Maneco Conceição, seu antigo vizinho da fazenda Antonio Monteiro. Tive tambem o seu irmâo, Maneco  Lopes de Oliveira, dono da fazenda 


Escreve Maria José Dupré no seu livro "os caminhos": 


Botucatu, Fazenda Bela Vista, (Marie José Dupré)
„ Eu crescia na fazenda Bela Vista e aprendia a ler e escrever com minha mãe. Aprendia a contar com meu irmão mais velho quando ele aparecia na fazenda. E quando Raul e Renato chegavam do colégio, nas férias, havia festa. As noites eram tranqüilas entre conversas e fatos que os meninos contavam do colégio à luz dos lampiôes de querosone suspensos sôbre a mesa de sala de jantar. Papai sentado na rêde, eu sentada ao seu lado, ouvindo a prosa. Lembro-me de mamàe debraçada sobre a màquina de costura e aquele tà-tà-tà me ficou nos ouvidos pela vida afora. Mamàe tinha conhecimentos gerais de tudo que aprenderia em casa de tia Genebra de Aguiar Barros que fora casada com um irmão de vovò.
(Nota: Quando Marie José fala de tia Genebra de Aguiar Barros, se refere à sua prima Genebra de Souza Queiroz, filha de Vicente de Souza Queiroz, o Barão de Limeira, casado com a sua prima Francisca de Paula Souza. 
O Barão de Limeira foi descendente de Genebra de Barros Leite (4a tia-avõ de Tiffany), irmâ do 1° barao de Piracicaba, irmã do 1° Barao de Itu (4° avó de Tiffany , do cap. Chico de Sorocaba (4. avó de Tiffany) Genebra de Barros Leite foi tia-avô de Marie-José ).

A esposa do Barâo de Limeira, Francisca de Paula Souza foi tambem uma prima de Marie-José sendo descendente de Maria de Barros Leite , irmã de Francisca de Barros Aguiar, a avó de Marie-José, ambas filhas do cap. Chico de Sorocaba, Francisco Xavier Paes de Barros e Rosa de Aguiar, (tetra- avós de Tiffany).

Genebra de (Souza Queiroz) Aguiar Barros foi casada com Antonio Francisco de Aguiar, irmão do Barão de Tatui e de Francisca de Aguiar Barros Fleury, avó de Marie José Dupré), todos filhos e filha do Cap. Chico de Sorocaba con Rosa de Aguiar.


Eu mal soletrava e jà conhecia as fàbulas de „La Fontaine“, gostava de recitar a „Cigarra e a formica“, imitando a pronuncia de mamãe. Minha mâe falava sobre o autor e o signifacção de cada historia e dizia que as criaturas humanas representam as mesmas historias. Ela recitava em alemão os versos de Schiller, de Heine e de Goethe, contava que aprendera com a mesma professora que ensinara prima Rosa Antonia, filha de tia Genebra.( A prima Rosa Antonia, filha de essa Genebra de Aguiar Barros foi casada com Agenor de Azevedo. Rosa Antonia foi irma de Francisca de Aguiar Queiroz, casada com Evarista Ferreira de vieiga )

Haviam aprendido juntas os classicos alemães e franceses. Eu pedia: „- Mamãe, recite aqueles versos de Heine….“- Ela recitava enquanto costurava…..(Maria José Dupre, Os caminhos, pag. 59-62). „
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Sobre o seu nome de autora: MADAME LEANDRO DUPRé:
"Chegou a hora do nome. Eu disse que preferia um pseudônimo, o mesmo do conto: Mary Joseph. Houve discussão, troca de ideias, outros foram consultados. Ninguém compraria um livro de autor desconhecido e com nome esquisito. Imaginava os sorrisos engraçados: "Agora você virou romancista? Escritora?" E se ninguém comprasse? Se o romance não tivesse sucesso? Artur Neves falou com energia: "Um romance com esse pseudônimo estaria condenado ao fracasso..." Leandro teve uma ideia: "E se ficar Sra. Leandro Dupré? O que o senhor acha?" Voltou-se para mim e disse brincando: "Iremos juntos para o sucesso ou para o fracasso..."
Sobre o seu marido Leandro Dupré
„Leandro tocava violino numa orquestra de amadores, na qual se tornou o primeiro violino. Ensinou-me a apreciar os grandes Músicos e compositores. Um dia eu disse: - Sabe? Gosto de Alberniz, de Brahms, de Mozart, de Debussy, mas nunca pude entender Wagner, acho tão longe, longe demais para meu entendimento, està muito alto. – Você vai adorar a musica de Wagner, vai ouvi-la até comprendê-la. Isso conteceu anos mais tarde, quando viajamos pelos Estados Unidos.( Pag. 237)“


Marie José pousou para " O creme Pond's", da Johnson & Johnson

Sobre a sua casa natal, a fazenda Bela Vista, escreve: 

" Não olhei para trás quando deixei a chácara pela ultima vez. Só voltei a cidade uns vinte anos depois e nada mais existia: nem a casa, nem as árvores, nem os pássaros. Em seu lugar haviam construido uma Escola Profissional ou instituto não sei bem..."

Efeitivamente onde estava a fazenda Bela Vista parece foi vendido o terreno e foi costruida a escola profissional secundaria de Botucatu.


Botucatu, Fazenda Bela Vista, (Marie José Dupré), depois escola profissional secundaria



A ) Os avós maternos:

1. Francisca de Barros Aguiar nasceu em 24. Maio de 1842 em Sorocaba, e foi batezada em 16 de Junho. Foi irmã do Barão de Tatui, Francisco Xavier Paes de Barros (trisavô de Tiffany), como tambem de Maria Candida , Raphael de Aguiar Barros, Dr. Antonio Francisco Aguiar Barros, Joao Aguiar de Barros, Gertrudes Brazilica de Aguiar Barros, Bento de Aguiar Barros; eles todos meio-irmaõs de Carlos Paes de Barros, Brasilico Lopes de Barros, Fernão Paes de Barros, Maria Lopes de Barros.

Francisca casou em 28 Novembre 1860 com o Coronel Antonio Augusto de Padua Fleury.

A avó Francisca vem descrita por Marie José com forte personalidade, mulher séria, aspera nos costumes, exigente e com expressões de permanente insatisfação.  Certo a vida foi muito dura pelas mulheres. Apesar da imagem austera, sem traços de vaidade e sem manifestar muito carinho pelos netos, ela era a contadora de historias.

„ Eu gostava de ouvir as historias que narrava de suas viagens com meu avô (Padua Fleury) de Sorocaba até Goias. Muito mais tarde, coloquei esses fatos nos livros infantis que escrevi ( pag. 121).
Marie José conte tambem de vida que faziam os avós entre Sorocaba e Goias.
„a comitiva deixava Sorocaba, os homens a cavalo e ela (Francisca) no bangüe, com as negras que a acompanhavam. Ela contava que nessa època havia indios e onças que aracavam as pessoas que viajavam atravàs das matas, quase não havia caminhos, eram trihas ou veredas no meio da floresta e atravessando os campos. Levavam muitos camaradas e quando faziam pouso, armavam barracas para dormir. Antes das quatro da tarde jà se recolhiam; colocavam os animais cercados por cordas, acendiam fogo para o feijão virado e café. Depois de dar ração aos cavalos, apagavam o fogo e se recolhiam. Sempre um homem ficava de guarda, no escuro da mata. Ela nunca conseguiu dormir, tinha muito mêdo. Era proibido acender mesmo um palito de fôsforo nas barracas e certa vez um dos camaradas acendeu o cachimbo de barro; bastou aquela luz e a fleccha veio certeira e matou o homem. Os indios deviam andar por perto, esperando uma oportunidade para matar os brancos odiados. Tentavam também roubar cavalos e meu avô passou muitas noites desperto, atirando com a carabina para afugentà-los. (Maria José Dupré, Os caminhos, pag. 121, 122) „

Sobre a vida de avó Francisca na fazenda:

„ Sei que estava na fazenda de sua avó com suas irmãs que teriam oito, nove e dez anos. Seu tio (?) estava em S. Paulo, ficava pouco na fazenda. Sei que um dia estávamos todos no terraço, tomando a fresca, quando um vizinho apareceu, num galope só, e avisou que se prevenissem, o Gumercindo não estava longe (…) Minha avó ordenou também que ninguém saísse de onde estava, ninguém fôsse trabalhar e que cada um ficasse no seu pôsto. Minha mãe contava que a calma de vovó era tão grande que a transmitia às outras mulheres.(…) Passaram três dias e très noites nessa agonia; se ouviam rumor do vento no jardim, pensavam que eram os bandidos que haviam passado a divisa sem que as sentinelas os percebessem. (…)quando mamãe lembrava esses fatos, vovó se agigantava aos meus olhos. Crescia. (Marie José Dupré. Pag. 3)“

2. Antonio Augusto de Padua Fleury era natural de Goias, foi comandante superior na Guarda Nacional. Em 1878 foi nomeado administrator do registro na …municipal de Sorocaba. Sostitui a Vicente de Oliveira Lacerda. Padua Fleury havia sido vereador em 1861-1864 e juiz de paz em 1876. morreu em 1882. Foi filho de Antonio Padua Fleury e Rosa Augusta ou Augusta Rosa ?

B) Avós paternos

Antonio Lopes Monteiro nasceu em 1846 em Sorocaba e foi filho de

3. José Manoel Monteiro de Carvalho
filho de Manoel Eufrasio Monteiro de Carvalho e de Emerenciana. O casamento com D.Emerenciana Maria Monteiro de Carvalho, realizado em 19 de janeiro de 1796, na igreja matriz N.Sra. da Ponte, Sorocaba: Foram testemunhas o Capitão António Francisco de Aguiar, pai do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar  e suas irmãs e o Alferes António Barbosa, de Araçariguama.. Faleceu em 30.12.1853
.
casou  em 06. de Janeiro 1843 com

4. Maria Theresa de Oliveira
Maria Theresa de Oliveira foi cunhada do cap. Chico, Francisco Xavier Paes de Barros. Ele depois viuvo pela segunda vez, casou em 3. nupcias com Andreza Lopes de Oliveira que foi a irmã de Maria Theresa. 
Maria Theresa de Oliveira e Andreza Lopes de Oliveira foram filhas de Antonio Lopes de Oliveira casado com Maria Lauriana de Almeida, ( f.ª do major Francisco Manoel Machado e de Izabel Loureiro, n. p. de Pedro Machado da Silva, falecido em 1790 em Sorocaba, e de Anna Domingues, Tit. Arzam, n. m. de José Loureiro de Almeida e de Angela Paes de Almeida ). 


Maria José Dupré foi autora de vários livros, mas foi o romance Éramos Seis, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras, que a lançou efetivamente no mercado. Prefaciada por Monteiro Lobato, o livro foi traduzido para o espanhol, francês e sueco e transformado em filme na Argentina, e em quatro ocasiões, na forma de telenovela no Brasil. Escreveu para o público adulto também.




Principais obras:

* O Romance de Teresa Bernard (1941)
* Éramos seis (1943)
* Gina
* A Casa de Ódio
* Os Rodriguez
* Dona Lola (continuação de Éramos seis)
* Luz e Sombra
* Vila Soledade
* Angélica
* Menina Isabel
* Os Caminhos
* A Ilha Perdida
* O Cachorrinho Samba
* O Cachorrinho Samba na Fazenda
* O Cachorrinho Samba na Floresta




Fontes:
  • "os caminhos" por Maria José Dupré,
  • "Eramos seis", por Maria José Dupré
  • Genealogia Paulistana,
  • Wikipedia
  • Lilian Lacerda, „Album da leitura“
  • Joao Fernando Blasi de Toledo Piza : tesi de doutorado (2015) sobre arquiteitura e territorio em Botucatu :"Nos sertões de Botucatu"



Resumo parentesco familia Paes de Barros–Aguiar e Marie José Dupré:

Antonio de Barros Penteado (1742-1820) e Maria Paula Machado (pentavós de Tiffany) de Itu, foram pais de :
  1. Angela Ribeiro de Cerqueira
  2. Joaquim Floriano de Barros
  3. Genebra de Barros Leite
  4. Escholastica Joaquina de Barros
  5. Bento Paes de Barros, o Barão de Itu (tetra-avó) de Tiffany)
  6. Antonio Paes de Barros, o  Barão de Piracicaba
  7. Francisco Xavier Paes de Barros, o capitão Chico de Sorocaba, ca. 1794 – 1875,(outro tetra-avô de Tiffany). Casou 3 vezes.Primeira vez com Rosa de Aguiar, irmã do Brigadeiro Rafael Tobias. segunda vez com a irmã mais velha de Rosa, a Ana de Aguiar. Sem geração com a segunda esposa.A terceira vez com Andreza Lopes de Oliveira(nascida em 1813) que era viuva do seu primeiro esposo Antonio da Silva Guimarães em .
Os filhos com Rosa de Aguiar, a primeira esposa, foram:
7.1. Maria Candida
7.2. Dr. Francisco Xavier Paes de Barros, Barâo de Tatui, 1831-1914, (trisavô de Tiffany)
7.3. Raphael Aguiar de Barros 
7.4. Dr. Antonio Francisco de Aguiar Barros
7.5. João Aguiar de Barros casado em 1862 com Amelia Lopes de Oliveira,           parente de sua madastra Andreza Lopes de Oliveira, ver embaixo.
7.6. Gertrudes Brazilica de Aguiar Barros
7.7. Bento de Aguiar Barros
7.8. Francisca de Aguiar Barros (n. 1842) tia-trisavó de Tiffany, casou 1860 com Antonio Augusto de Padua Fleury, foram pais de :

7.8.1. Rosa Augusta de Barros Fleury, filha de 7.8. Francisca de Aguiar Barros, nascida em 1862, casou com 16 anos em 1878 com Antonio Lopes Monteiro. Ele foi filho de Maria Theresa Lopes de Oliveira, irmã de Andreza Lopes de Oliveira  Essas 2  irmãs, Andreza e Maria Theresa, foram descendentes de familia de Antonio Lopes de Oliveira (o velho), casado com Maria Lauriana de Almeida, ambos de Sorocaba.]

Tem outra ligação e parentesco: Antonio Lopes Monteiro foi cunhado de 7.12. Maria Lopes de Barros (abaixo) e ela foi filha do cap. Chico, Francisco Xavier Paes de Barros com Andreza Lopes de Oliveira. Maria Lopes de Barros foi casada com seu tio, o irmão de Antonio Lopes de Oliveira e Andreza Lopes de Oliveira foi tambem tia dele. Andreza Lopes de Oliveira foi madastra do barao de Tatui, o trisavó de Tiffany como tambem do tio-trisavô de Tiffany, o Raphael de Aguiar Barros, como tambem de Francisca de Aguiar Barros, a avó de Rosa de Barros Fleury. Andreza foi tambem madrinha de batismo de primeira filha de Raphael de Aguiar Barros c/c Anna Leopoldina da Silva Barros que foi filha de Andreza Lopes de Barros com o 1° marido 
José da Silva Guimarães }

7.8.1. Rosa Augusta de Barros Fleury e Antonio Lopes Monteiro foram pais de

  • 7.8.1.1. Euthymia Fleury Monteiro, nascida 1878 em Sorocaba
  • 7.8.1.2. Anna (Nicota) Fleury Monteiro, nascida 1880 em Sorocaba
  • 7.8.1.3. Oswaldo Fleury Monteiro, nascido em Sorocaba e falecido em 1888/89 de Tetano.
  • 7.8.1.4. Guiomar Fleury Monteiro
  • 7.8.1.5. Zenon Fleury Monteiro 
  • 7.8.1.6. Renato Fleury Monteiro nascido  1891 gemeo de
  • 7.8.1.7. Raul Fleury Monteiro
  • 7.8.1.8. Maria José Fleury Monteiro, 01.05.1898- 1984/87,  nome de arte  Madame Leandro Dupré, casada com Leandro Dupré. Sem geração.
  • 7.8.1.9. Nuno de Barros Fleury

                7.8.2. Francisco de Barros Fleury
                7.8.3. Augusta Aguiar de Barros Fleury

Os filhos de 7. Francisco Xavier Paes de Barros com Andreza Lopes de Oliveira, a terceira esposa dele, foram:
7.9. Carlos Paes de Barros, nascido em 1853
7.10. Brasilico Lopes de Barros, nascido em 1854
7.11. Fernão Paes de Barros, nascido em 1856
7.12. Maria Lopes de Barros, nascida em 1857

8. Anna Joaquina de Barros, 

9. Maria de Barros Leite (ultima filha de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado)