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Efeitivamente encontrei nos descendentes de Manoel e Beatriz o maior numéro de pessoas que tem o sobrenome Paes de Barros (sempre segundo as obras de Taques e Silva Leme).
Mas os primeiros que encontrei com o sobrenome Paes de Barros foram Fernão e Sebastiao Paes de Barros que foram os tio-bisavós maternos dele.
Fernao e Sebastiao foram filhos de Pedro Vaz de Barros I, o governador, e de Luzia Leme.
Por conta dessa prática fica tudo muito confuso na compreensão dos sobrenomes na genealogia
<< havia fundado a povoação ao largo de Ibituruna, em 1653, que origina Araçariguama, na continuidade do povoado luso-catolico que em 1605, o velho "Sardinha" institui nas minas de ouro em esta regiao>> : (fonte: Joao Barcellos, Araçariguama, Premio Clio da Historia 2007)
Por parte do pai, Beatriz era membro da familia do então conhecido Fernao Paes de Barros em Sao Roque (ou Araçariguama), nascido ca. em 1614. Foi fazendeiro potentado e rico.e o primeiro com este sobrenome.
Este Fernão era um parente de Beatriz de Barros, mais precisamente do avô dela. Beatriz não descendeva de este Fernao nascido em 1614,, mas do irmão dele que era Antonio Pedroso de Barros casado com Maria Pires de Medeiros em 1639.
- 1-1 Padre José de Barros Penteado
- 1-2 Capitão Fernão Paes de Barros e hexavô de Tiffany,
- (Attenção: não confunde com outro Fernão Paes de Barros (ver supra) . Nao descende de este. . Ele tirou o mesmo nome e sobrenome do tio-bisavô materno de Sao Roque. Fazendeiro potentado e rico e irmâo de Pedro Vaz de Barros, o moço, avõ de Fernao aqui..)
- 1-3 Manoel Corrêa de Barros
- 1-4 Anna Pires
- 1-5 Maria Leite da Escada
- 1-6 Maria Dias de Barros
- 1-7 Luzia Leme Penteado
dispensaçãoes matrimoniais:
*Grafico parentesco Beatriz de Barros e Manoel Correa Penteado
Grafico parentesco de Manoel, Joao, Paschoal e José Correa Penteado e de Beatriz, Izabel Paes de Barros e Lucrecia e Lucia Leme de Barros |
Avós/ tronco comum:
1° grau: as filhas que são irmâes:
1. Potencia Leite c/c com Antonio Rodrigues de Miranda, pais de
2. Maria Leite c/c com Pedro Dias Paes Leme, pais de
2° grau: Neto/a: (e primas entre si)
1.1. Clara de Miranda c/c com Francisco Rodrigues Penteado, pais de 1.1.1.
2.1. Maria Leite (Dias) c/c com Domingos Rodrigues de Mesquita, pais de 2.1.1.
3° grau: bisnetos e bisneta (primos em 2.grau)
1.1.1. a) Manoel, b) Joao, c) Joseph (José), d) Paschoal, (filhos de Clara de Miranda)
2.1.1. Maria Leite de Mesquita, (filha de Maria Leite (Dias)
4° grau: trinetas (primas de 1.1.1. a-d):
Beatriz, Isabel, Luzia, Lucrecia, (filhas de 2.1.1.)
Sobre parentesco e consanguinidade
1. ParentescoParentesco é a relação que une duas ou mais pessoas por vínculos de sangue (descendência /ascendência) ou sociais (sobretudo pelo casamento).
O parentesco estabelecido mediante um ancestral em comum é chamado parentesco consanguíneo, enquanto que o criado pelo casamento e outras relações sociais recebe o nome de parentesco por afinidade. Parentesco é tambem o vinculo de sangue existente entre duas ou mais pessoas com um ascendente comum. O ascendente comum chama-se TRONCO, e os laços que o ligam a cada um dos seus descendentes chamam-se LINHAS
Chama-se de parentesco em linha reta quando as pessoas descendem umas das outras diretamente (filho, neto, bisneto, trineto, tataraneto, etc), e parentesco colateral quando as pessoas não descendem uma das outras, mas possuem um ancestral em comum (tios, primos, etc)
É o grau de parentesco entre indivíduos com ascendência comum. Pode-se medir o quanto um determinado indivíduo é consanguíneo com outro através da medida chamada "grau de consanguinidade".
O Direito Civil e o Direito Canónico não são sempre coincidentes na contagem dos graus de parentesco. Os grau canónicos de parentesco, sâo diferentes. Aqui, conta-se um grau por geração, a partir do tronco comum.
Assim, os irmãos são parentes do 1º grau de consanguinidade,
os primos-direitos do 2º grau,
os primos segundos do 3º grau e assim sucessivamente.
No caso de haver diferença de geração, diz-se que são parentes dentro do grau sénior. Assim, por exemplo, tio e sobrinho são parentes dentro do 1º grau.
Os 7 filhos de Beatriz de Barros e Manoel Correa Penteado
2. Fernão Paes de Barros (hexavô de Tiffany).
Nasceu em Araçariguama, Município de S. Roque (SP). Em 03 de Outoubre 1731 casou na Freguesia da Sé, S. Paulo (SP) com Ângela Ribeiro Leite (ou de Cerqueira), filha de Francisco Leite Ribeiro e Maria Cerqueira Paes.
Note : o pai de Francisco era primo de Manoel e tambem de Beatriz, ! O pai de Francisco (mesmo nome e sobrenome) era como Manoel descendente de 1. Potencia Leite c/c com Antonio Rodrigues de Miranda [ver grafico supra], sendo seu avó paterno Pascoal Leite de Miranda, irmão de Clara de Miranda.e assim primo de ambos os pais de Fernão que foram Manoel e Beatriz ).
Fernão e Angela foram pais de:
2.1. Maria de Cerqueira Paes ; 2.2. Ana Matilde (religiosa congregada), 2.3. Francisco de Barros Penteado; 2.4. Custodia Celia de Cerqueira; 2.5. Capitão José de Barros Penteado; 2.6. Capitão Antônio de Barros Penteado (5° avó de Tiffany); 2.7. Manoela Perpétua de Cerqueira; 2.8. Potência Leite; 2.9. Inácio de Barros Penteado e 2.10. Maria Rosa de Cerqueira Câmara.
note: nignuem dos filhos de Fernao Paes de Barros tenha o sobrenome "Paes de Barros" Pela verdade eles tenham mais consanguinidade com os antepassados Isabel do Prado e Pascoal Leite de Furtado que com os Penteados (linha varonil) ou dos Vaz de Barros (linha feminil) etc.
Seguramente a escolha do sobrenome "Paes de Barros" por Fernão era claramente de se "nexar" ao famoso tio-avõ de sua mãe que teve nome importante na epoca anterior deles.
Fernão faleceu em 1755 em Santana do Parnaíba (SP).aruinado como refere Silva Leme:
O Rasgão é uma prova do grande esforço dos parnahybanos em busca do ouro. Queriam desviar o curso do Tieté, numa grande volta que elle faz, para exploração da areia em secco. Não conseguiram finalizar a obra gigantesca por difficuldades em rochas durissimas. Estas eram arrebentadas pelo processo primitivo: aqueciam-nas com o calor de enormes fogueiras, que as envolviam em todas as dimensões e, com repetidos jactos de agua, ellas se partiam. Depois, com alavancas ou picaretas, extrahiam os pedaços. As pedras mais compactas não cederam à exhaustiva operação e o trabalho ficou parado tambem por difficuldades financeiras.
O Rasgão fica a sete kilometros de Pirapora e, segundo a tradição, é todo aurifero. Attribuem a direcção do primeiro córte, uns aos moradores de Araçariguama, naquelle tempo do termo de Parnahyba, e outros a Fernão Paes de Barros, cujas finanças se arruinaram por completo, pela fiança a um emprestimo de seu amigo hespanhol."
Manoel e Maria tiveram entre outros Francisco Xavier Paes de Barros que casou com Anna Joaquina de Morais.
4 Anna Pires casou-se com Antonio Dias da Silva "o papudo" f.º do capitão João Dias da Silva e de Izabel da Silva.. Antonio "o papudo" ocupou "os honrosos cargos, para a Vila Boa de Goiás, onde foi o 1.º juiz ordinário depois de aclamada vila"
5 Maria Leite da Escada casou-se com o capitão André de S. Paio Botelho, de quem foi a 1.ª mulher. Faleceu Maria da Escada em 1727 em Parnaíba (lesa do juízo).
6 Maria Dias de Barros casou-se com o português o capitão Francisco Gonçalves de Oliveira, natural de Viana do Minho, Portugal. Era Capitão de Ordenanças de Parnaiba.
7 Luzia Leme Penteado, tirou dispensa em 1719 para casar-se com seu tio materno Manoel Pedroso de Barros f.º de Pedro Vaz de Barros e de Maria Leite de Mesquita e irmão de BEATRIZ DE BARROS.(C. Ec. de S. Paulo). Não sabemos se chegou a efetuar o casamento, ou se teve geração.
"Manuel, nascido por 1690. Em 1719 (e não em 1712 como está na GPdo Silva Leme) entrou com pedido de dispensa para casar com sua sobrinha Luzia Leme, alegando que “por desgraça deflorou o orador a oradora” e “pelo brio de seus irmãos e mais parentes” corriam ambos risco de vida, só sanável pelo casamento. "
QUE TEMPOS.....!
Relutou a igreja a dar a dispensa por ser o parentesco muito próximo, resultando em um longo processo, ouvidas que foram inúmeras testemunhas. (ACMSP, Dispensas Matrimoniais, 1718-1720, cod. 8-4-2)"