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Sigo de muitos anos as varias pesquisas e narrativas sobre Pedro Vaz de Barros.
Entre certos historiadores e genealogistas hoje ainda há polêmicas e, sobretudo, nenhum fato claro e provado. E' um tema interessante, mas não quero comentar polémicas entre historiadores, genealogistas ou politicos/religiosos. - Depois muitos portugueses tem sepharditas e tambem arabes/ moriscos na sua ascendencia e assim pode ser que ele nâo tem somente origens sepharditas, mas tambem arabes e quem sabe quanto mais. Tive muitos povos e culturas no Portugal e na Europa inteira.
Acho importante saber que a polemica sobre as origens de Pedro Vaz de Barros jà nasceu no inicio do sex XIX , como se pode entender tambem no artigo embaixo, e sim,! é muito interessante. Mas acho mais interessantes as historias individuais de estes nossos numerosos patriarcas NO BRASIL. As interligações das varias familias, culturas, a historia de indios e seus descendentes mamelucos etc etc sâo mais interessantes que seguir as polemicas de hoje. Efeitivamente o meu interesse principal aqui parte dos patriarcas do meu ramo Paes de Barros que são Antonio de Barros Penteado c/c Maria Paula Machado e Francisco de Aguiar c/c Gertrudes Ayres.
Acredito que a genealogia e a história não devem ser usadas para questões politicas e religiosas de certos historioadores ou "genalogistas" por fim politico - como por exemplo esta "nova caça ao judeu" e esta nova "certlificaçâo" dos judeus para obter a cidadania portuguêsa nos dias de hoje. Parece quase uma inquisiçâo ou nazi-raçismo ao contrario com todas estas estrelas de David e menoras os quais se podem encontrar nos varios sites de genealogia (!)
Nâo devem ser usados nunca de vários lobbies de história ou religiões, sociedades privadas ou por protagonismo pessoal para propagar as proprias teorias com o focus na politica de hoje ou para escrever uma nova historia !. A historia muda sempre CONOSCO. Sei que obviamente a religião é "as raças" (palavra tambem muito polemica) são témas muito falados em nossos tempos de hoje, mas nâo é o meu interesse principal em este blog.
texto por Manoel Valente Barbas, Revista ASBRAP nr. 7 :
" Informações históricas e genealógicas desse naipe mais causam polêmica, dúvidas, do que esclarecem ou acrescentam algo ao que já se sabe sobre a família "
1) MOURA, AMÉRICO DE. “Os povoadores do campo de Piratininga (traços biográficos e genealógicos, Separata da REVISTA DO INSTITUTO HISTÓ-RICO E GEOGRÁFICO DE SÃO PAULO. Vol. XLVII, págs. 146 e 147. Este autor parece que possuía muitas informações interessantes e originais, quando escreveu o artigo. Não se sabe se conseguidas através de pesquisas, leitura ou tradição oral familiar ou social. Porém, foi displicente, não pensando na contribuição histórica que poderia realmente dar para o futuro; simplesmente desleixou nas referências/fontes de onde, supõe-se, extraiu suas informações. Algumas destas fontes, simplesmente não menciona; outras, cita de passagem, sem precisar onde foram encontradas ou se achavam arquivadas na ocasião, impedindo uma consulta posterior sobre a matéria. Ele cita o nome dos pais do primeiro Pedro Vaz de Barros: diz serem Jerônimo Poderoso (sic) e Joana Vaz de Barros. Esse Poderoso poderia ser, inclusive, uma má leitura paleológica de Pedroso; mas ele reforça a afirmação ao dar o nome do primeiro filho do casal como Antônio Poderoso (e acrescenta...”depois Antônio Pedroso de Barros”), aquele que conhecemos por Pedro Taques e Silva Leme também como Antônio Pedroso de Barros. Se essa informação fosse acompanhada pela fonte onde a colhera, seria de grande interesse histórico e genealógico. Mas cai no vácuo de profunda dúvida. Outra notícia que dá sobre esse par ancestral é que eram “ambos meio cristãos novos”. Mas também não declara de onde tirou essa informação. Como o artigo é de 1952, antecedeu na assertiva a José Gonçalves Salvador (ver Nota , abaixo), o que faz supor que este se louvou no primeiro para passar adiante a notícia, infelizmente não baseada em fonte resgatável. Outra informação que dá é que Antônio Pedroso de Barros declarou ao visitador do Santo Ofício, em 1591, na Bahia, ser “tratante”(contratado) para o Peru; aí declarou também os nomes e condição dos pais (descendentes de judeus). Essa notícia seria de grande valor para os descendentes, se fosse fundamentada, mas até o dia de hoje não se sabe onde está esse documento, quem o viu, quem primeiro transmitiu o fato. José Gonçalves Salvador também confirma o caso com as mesmas palavras, talvez se louvando em Antônio Moura, sem apurar se fundamentada ou não. Sobre Pedro Vaz de Barros ( Iº), Moura acrescenta de novidade que era mor-domo da Confraria do Rosário, mas também sem citar datas ou origem da notícia. Diz ainda que recebera uma Sesmaria, em 1501, em Cabo Frio, atualmente, Rio de Janeiro, registrando a seguir : “ ”Sesm.”, I, 201”
2) JOSÉ GONÇALVES SALVADOR, “Os Cristãos-Novos e o Comércio no Atlântico Meridional”, págs. 65, 82, 95, 102, 104, 113, 130, 231,359, 369; “Cris-tãos-Novos, Jesuitas e Inquisição”, págs. 17, 46, 47, 52, 169, 172, 173, 185); “Cristãos-Novos – Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro”, Editora Pionei-ra/MEC, págs. 7, 8, 13, 14, 32, 34, 62). A idade dos irmãos Pedrosos de Barros, além de outros cálculos, pode-se confrontar com que este autor diz, na p. 65, do primeiro livro aqui citado: “Um dos tais, rapaz de 21 a 22 anos (estava-se em 1591), chegara do Peru ainda há pouco, aonde fora na qualidade de “tratante”. Seu nome? Antônio Pedroso de Barros, que viria a ser figura de projeção na capitania vicentina”. Dá como referência “Documentos da Visitação de 1591....,cf. Bh 1591, p.195”.
AINDA: Onde estariam, na Bahia, esses documentos que merecem uma publicação caprichada e bem divulgada?
3) Falta de informaçao
Deve-se ainda procurar mais dados sobre a mãe de Pedro Vaz de Barros. Sobre a sua origem circulam varias "lendas". Mas nao se sabe quando nasceu ? Quem foram os pais ? Segundo varias fontes ela fazia parte de uma das muitas familias de Barros em Portugal..Qual a conexâo ?
Depois tem uma curiosidade sobre o Judaismo que talvez muitos não sabem. Tem a diferencia de "ser Judeu" e de "ser de fé judaica". Em outras palavras : um judeu nao deixa de ser considerado judeu se não praticar a fé judaica ou adotar outra religiao (tambem forçada como na historia). Isso é ser judeu por genealogia patrilinear. Em vez.a fé vem trasferida somente da mãe ! Quem nasce da mãe judaica é tambem de fé judaica. (HALACHA).
Tem sobretudo muitas suppocições e conjecturas hoje na historia, vindo tambem das ultimas narrativas historicas sobre Pedro Vaz de Barros....! Todos podemos fazer tesis em teoria e escrever uma historia segundo o proprio interesse..
As muitas suppocições na narrativa são interessantes e abrem tambem muitas novas perguntas interessantes , mas não é o objetivo de este blog discutir-as e certamente não tomà-los como assoluta verdadeira historia ! Falta documentaçao fiavel !
Racionalizando este fato científico/matemático pode-se afirmar que esse fluxo contínuo de avós nos transforma a TODOS em parentes com um ancestral comum através do qual somos primos em algum grau de todos os seres humanos existentes na terra no dia de hoje.... Témos em téoria mais de 2000 10°s avós. Pedro Vaz de Barros, é somente um entre os meus e de muitos outros membros Paes de Barros e outras familias !
Reduzir a sua e nossa "historia" somente à um téma de religião e polemicas com o objetivo de ter uma cidadania diferente ou escrever uma nova historia do Brasil, me parece nâo apropriado e respeitoso.
Curioso é que a base de este "atual grande interesse de pesqusas genealogicas" é sempre a Genealogia Paulistana....que nâo é completa, e tem tambem erros, As genealogias refletem tambem a època em qual um genealogista vive. Em este caso a obra de Pedro Taques foi escrita durante o sec. XVIII, e foi "modernizada" pelo seu descendente Silva Leme ao inicio do XXsec. Isso tambem se deve considerar ! mas de seguro é uma obra muito importante e interessante para fazer novas pesquisas !
Leia aqui qual é a ascendencia do nosso ramo dos Paes de Barros segundo a Genealogia Paulistana : Paes de Barros - tambem descendentes de Pedro Vaz de Barros, vindo do Portugal e a a minha historia
A autora defende uma abordagem imparcial, crítica e respeitosa das pesquisas genealógicas e históricas sobre Pedro Vaz de Barros. Ele alerta contra o uso dessas pesquisas para fins políticos ou religiosos e lembra que todos os seres humanos estão ligados por uma história comum — muito além de qualquer origem ou crença específica.
Abraços Tiffany
















